Tecnologia

Spotify vai se expandir para América Latina e Ásia

Serviço de transmissão de música divulgou planos de lançamento em oito novos países para alcançar a rival Pandora


	Fundador e CEO do Spotify, Daniel Elk, discursa em evento em Nova York: serviço tem cerca de 24 milhões de usuários ativos e 6 milhões de assinantes pagantes
 (Spencer Platt/Getty Images)

Fundador e CEO do Spotify, Daniel Elk, discursa em evento em Nova York: serviço tem cerca de 24 milhões de usuários ativos e 6 milhões de assinantes pagantes (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h43.

Estocolmo - O serviço de transmissão de música pela internet Spotify anunciou nesta terça-feira que está se expandindo para a Ásia e América Latina, ao divulgar planos de lançamento em oito novos países, conforme tenta alcançar a rival maior Pandora Media e se manter à frente de novos concorrentes no setor.

O Spotify, que tem cerca de 24 milhões de usuários "ativos" - aqueles que usaram o serviço nos últimos 30 dias - e 6 milhões de assinantes pagantes, disse que oferecerá seus serviços em 28 mercados em todo o mundo.

"Nós estamos dando os primeiros passos na América Latina com o México, e na Ásia, com Hong Kong, Malásia e Cingapura", disse a empresa na página de seu blog, na terça-feira. "Além disso, estamos muito contentes em fazer novos amigos na Estônia, Letônia, Lituânia e Islândia." A empresa com sede em Estocolmo já oferece serviços nos Estados Unidos, na maior parte da Europa, Austrália e Nova Zelândia.

Lançado em 2008, o Spotify é um serviço gratuito de streaming sob demanda. As pessoas podem pagar para ouvir música sem interrupções de publicidade e podem reproduzir listas e preferências em qualquer dispositivo, a qualquer momento.

O Spotify, que faz acordos de royalties com as gravadoras, paga cerca de 70 por cento de sua receita aos detentores de direitos.

Música em streaming e sob demanda deu um salto em popularidade junto com o uso de celulares inteligentes, mas empresas como Spotify e Pandora, que tinham 69,5 milhões de usuários no final de março, têm enfrentado dificuldades para lucrar, devido ao custo dos pagamentos de royalties.

No entanto, o setor tem atraído grande interesse de gigantes mundiais de tecnologia como Google, Amazon.com e Apple, que consideram o streaming de música como algo crucial para expandir a sua presença no mundo dos smartphones.

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