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Spotify pode aumentar seus preços em breve

No exterior, serviço de streaming estaria cogitando aumentar o valor da assinatura do plano familiar em 13%

Spotify: serviço de streaming sueco pode aumentar seus preços em breve (Christian Hartmann/Reuters)

Spotify: serviço de streaming sueco pode aumentar seus preços em breve (Christian Hartmann/Reuters)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 16 de agosto de 2019 às 16h22.

Última atualização em 16 de agosto de 2019 às 16h23.

São Paulo – O Spotify pode ficar mais caro em breve. Mas, pelo menos inicialmente, apenas em um mercado bem longe do brasileiro. De acordo com a Bloomberg, o serviço de streaming vai testar um aumento de 13% no valor das assinaturas do plano familiar, que dá direito ao acesso a cinco contas diferentes, em países escandinavos.

Ainda em fase de testes, o aumento dos preços será avaliado em mercados específicos. Se a rejeição não for alta, a tendência é de que a prática seja replicada em todos os países em que a companhia sueca opera.

Se isso acontecer, um aumento de preços no Brasil estaria previsto. Por aqui, o serviço de streaming oferece o plano familiar por R$ 26,90 por mês. O aumento faria a assinatura custar cerca de R$ 30,40.

Do ponto de vista financeiro já era possível esperar que o Spotify fosse reajustar seus preços. Fundada por Daniel Ek em 2006 e com mais de 100 milhões de clientes, a companhia só anunciou um trimestre com resultados no azul em fevereiro deste ano, quando divulgou o balanço dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2018.

Mesmo com uma queda de 7% na receita, a companhia viu suas vendas aumentarem 30% no período e registrou lucro operacional de 94 milhões de euros. A previsão dos analistas era de que a companhia fecharia o trimestre com prejuízo de 16 milhões de euros.

Contudo, nem mesmo os números surpreendentes vão fazer o Spotify se diferenciar de outros serviços de streaming que reajustam seus preços de forma mais consistente, como a Netflix, por exemplo. Isso porque, apesar do lucro trimestral, o balanço de 2018 deverá fechar com prejuízo entre 200 milhões e 360 milhões de euros.

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