Spotify: outros serviços de streaming tiveram atitudes semelhantes, como o Deezer (Christian Hartmann/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de agosto de 2017 às 15h21.
São Paulo - Após a marcha de Charlottesville, nos Estados Unidos, que exaltava a "união da extrema-direita" e a "supremacia branca", diversas empresas e instituições estão tomando atitudes a fim de repudiar essa ideia.
Agora, os serviços de streaming entraram neste movimento.
De acordo com a Billboard, o Spotify excluiu de sua plataforma diversas bandas que fazem apologia à supremacia branca. O serviço de streaming, porém, não quis informar os nomes dos grupos que foram excluídos.
"Conteúdos ilegais ou materiais que incitam ódio ou violência contra raça, religião, sexualidade ou coisas do tipo não são tolerados por nós. O Spotify age imediatamente para remover qualquer material do tipo que chega ao nosso conhecimento. Nós estamos felizes por termos sido alertados sobre esses conteúdos - e já foram removidas muitas das bandas identificadas hoje, e nós continuamos a revisar o restante", disse um representante do Spotify à Billboard.
Outros serviços de streaming tiveram atitudes semelhantes. O Deezer, por exemplo, foi um deles.
Na última sexta-feira, dia 11, participantes da marcha "Unir a Direita" carregaram tochas no campus da Universidade da Virgínia, enquanto gritavam frases como "Você não vai tomar nosso lugar" e "Judeus não vão tomar nosso lugar".
No dia seguinte, eles voltaram às ruas de Charlottesville gritando slogans nazistas, quando grupos contrários ao racismo e ao nazismo resolveram se manifestar também, gerando um confronto que deixou mais de 30 feridos e um morto.