Spotify: representante informou que 70% do faturamento do aplicativo sueco é encaminhado aos donos dos direitos autorais, uma forma de combater a pirataria musical (Reprodução/YouTube/Spotify Brasil/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 14h52.
Las Palmas - O serviço de música por streaming Spotify já faturou US$ 2,69 bilhões para a indústria fonográfica desde seu lançamento, em 2008, em plena febre de downloads ilegais, afirmou nesta segunda-feira o representante de comunicação da empresa para o sul da Europa, Miguel Bañón.
No Fórum Tecnológico realizado na cidade espanhola de Las Palmas, Bañón informou que 70% do faturamento do aplicativo sueco é encaminhado aos donos dos direitos autorais, uma forma de combater a pirataria musical.
Bañón ressaltou que a liberação das restrições para o uso do streaming nos dispositivos portáteis, assim como as ofertas lançadas, foram dois aspectos fundamentais para o aumento no número total de usuários ativos até o fim de dezembro, quando chegou a 60 milhões de clientes, sendo 15 milhões pagos.
O representante do Spotify enfatizou que a empresa surgiu em plena crise econômica, quando a pirataria musical "estava no ápice" e as vendas das gravadoras caíam 52%, mas era o momento em que mais se escutava música no mundo.
O sucesso do aplicativo se deve, entre outras questões, à maior facilidade e segurança de se escutar música por streaming do que se expor a vírus ou comprar discos rígidos externos.
O imediatismo do serviço e o fato de possuir um catálogo com mais de 30 milhões de músicas também são fundamentais atrair e manter clientes.