Tecnologia

Spotify investe mais de US$ 100 milhões em podcasts, mas ainda perde para o YouTube

O esforço ocorre em meio à crescente concorrência com o YouTube, que alcança 1 bilhão de ouvintes por mês — contra os 170 milhões de ouvintes mensais do Spotify

Janaina Camargo
Janaina Camargo

Redatora na Exame

Publicado em 29 de abril de 2025 às 09h01.

Desde janeiro, o Spotify pagou mais de US$ 100 milhões a editores e criadores de podcasts.

O montante é resultado de um novo programa lançado pela companhia este ano, que traz uma mudança na forma como a empresa remunera os criadores. A iniciativa visa atrair mais desenvolvedores de conteúdo e seus respectivos públicos para a plataforma.

Anteriormente, os pagamentos se baseavam somente ao modelo tradicional de compartilhamento de receita de publicidade. Agora, criadores qualificados também são pagos com base no engajamento de assinantes premium com seus vídeos.

Além disso, desde novembro, assinantes de determinados mercados não precisam assistir a anúncios dinâmicos em podcasts em vídeo. A medida já trouxe um aumento de 40% desde o início do ano, segundo a empresa.

Os esforços ocorrem em meio à crescente concorrência com o YouTube, que alcança 1 bilhão de ouvintes por mês — contra os 170 milhões de ouvintes mensais do Spotify.

A diferença expressiva evidencia a força da plataforma no mercado de podcasts, impulsionada pela potência do formato de vídeo. Entre 2021 e 2024, o YouTube distribuiu mais de US$ 70 bilhões a criadores e empresas de mídia.

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