Tecnologia

SpaceX suspende lançamento de foguete nos EUA

Lançamento foi abortado quando faltava menos de um minuto por causa de um "problema no sensor"

Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX (Robyn Beck/AFP)

Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX (Robyn Beck/AFP)

E

EFE

Publicado em 30 de abril de 2017 às 15h29.

Miami - A empresa privada SpaceX suspendeu neste domingo, no último minuto, o lançamento de um foguete na estação espacial Kennedy, da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos), devido a "um problema do sensor".

O lançamento do foguete Falcon 9, previsto para primeira hora da manhã de hoje de uma plataforma do centro espacial da Flórida, foi abortado quando faltava menos de um minuto por causa de um "problema no sensor", segundo confirmou a própria empresa em uma mensagem em sua conta no Twitter.

A empresa aeroespacial, propriedade do magnata Elon Musk, realizará uma segunda tentativa na segunda-feira de manhã no complexo espacial Kennedy, segundo acrescentou na rede social.

O Falcon 9 porá em órbita o satélite NROL-76 do Escritório Nacional de Renascimento (NRO, na sigla em inglês), um projeto que representa seu primeiro trabalho conjunto com o Departamento de Defesa dos EUA, que anteriormente concedia estes projetos à empresa United Launch Alliance, concorrente da SpaceX.

A empresa aeroespacial tinha se especializado até hoje principalmente em colocar em órbita satélites de telecomunicação e em lançar cápsulas com fornecimentos para a Estação Espacial Internacional (EEI).

No final de março, a SpaceX lançou com sucesso ao espaço pela primeira vez na história um foguete reciclado, ou seja um que já tinha sido utilizado em uma missão meses atrás, o que representou um marco na história da empresa californiana.

Naquela ocasião o foguete transportou e pôs em órbita o satélite de telecomunicações SES-10. EFE

Acompanhe tudo sobre:Elon Muskempresas-de-tecnologiaEstados Unidos (EUA)

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO