Tecnologia

Sony teme estratégia da Microsoft após compra da Activision Blizzard

A fabricante do Playstation comentou a compra da Activision com a preocupação de que os jogos deixem de ser multiplataforma

Call of Duty: Black Ops Cold War, da Activision Blizzard, foi o segundo jogo mais jogado do PS5 ao longo de todo o ano de 2021. A mudança de comando poderia tirar esse trunfo das mãos da Sony (Anadolu Agency/Getty Images)

Call of Duty: Black Ops Cold War, da Activision Blizzard, foi o segundo jogo mais jogado do PS5 ao longo de todo o ano de 2021. A mudança de comando poderia tirar esse trunfo das mãos da Sony (Anadolu Agency/Getty Images)

A Sony reagiu sobre a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft ao The Wall Sreet Journal com um comentário sobre o que isso pode significar para o futuro de jogos como Call of Duty nos consoles PlayStation.

“Esperamos que a Microsoft cumpra os acordos contratuais e continue a garantir que os jogos da Activision sejam multiplataforma”, disse o representante da Sony ao jornal.

A preocupação com a manutenção dos jogos na biblioteca da Sony faz sentido. Com o vencimento dos contratos ao longo do tempo, a Microsoft estaria livre para tornar os grandes hits em jogos exclusivos para o Xbox e PC.

Olhando em retrospecto, quando a Microsoft comprou a Bethesda, por exemplo, ela respeitou os acordos comerciais existentes e manteve o jogo Deathloop como um exclusivo do PS5, como aponta o site The Verge. O mesmo vale para o Minecraft, da Mojang, que se mantém multiplataforma.

Contudo, as estratégias nesse momento podem se tornar diferentes, ainda que o passado indique mais ou menos a direção que a gigante do Vale do Silício possa tomar.

Acompanhe tudo sobre:Consoles para jogosJogosMicrosoftSony

Mais de Tecnologia

EUA impõem novas restrições emchips avançados da TSMC para clientes chineses, diz agência

Tencent e Visa lançam pagamento por palma da mão em Cingapura; primeiro mercado fora da China

Mídia programática com influenciadores: o plano da BrandLovrs para distribuir R$ 1 bi em 4 anos

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível