Tecnologia

Sony quer segundo posto em mercado de tablets até 2012

A Sony é vista como retardatária em algumas áreas do mercado de bens eletrônicos de consumo mais sofisticado

Logo da Sony: empresa vai em busca da segunda posição no mercado de tablets (Ian Waldie/Getty Images)

Logo da Sony: empresa vai em busca da segunda posição no mercado de tablets (Ian Waldie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 15h12.

Las Vegas - A Sony deseja se tornar a segunda maior fabricante mundial de tablets, atrás da Apple, até 2012, e considera um eventual celular PlayStation como uma oportunidade para a empresa.

A Sony, vista como retardatária em algumas áreas do mercado de bens eletrônicos de consumo mais sofisticados, surpreendeu muitos observadores do mercado por não exibir um tablet concorrente ao Apple iPad durante a feira Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas.

Concorrentes como Samsung, cujo tablet Galaxy Tab já saiu e está sendo visto por alguns analistas como capaz de derrotar o iPad, e a Research in Motion, que vem recebendo críticas positivas sobre seu PlayBook, demonstrado na quarta-feira; estão avançando nesse segmento.

Mas Kunimasa Suzuki, responsável pela divisão de computação da Sony, disse que a companhia tem ambição de recuperar rapidamente o atraso.

"O iPad é o rei dos tablets. Mas quem ocupa o segundo posto, quem está em terceiro? É esse o nosso foco", disse Suzuki. "Gostaríamos realmente de assumir a segunda posição, dentro de um ano."

Stringer disse que a empresa estava esperando para definir se seu tablet deve ou não oferecer capacidade 3D. "Se desejo diferenciá-lo dos demais, será que o lanço amanhã ou espero até que seja capaz de diferenciá-lo?"

Depois que a Sony decepcionou alguns investidores ao não revelar um computador tablet, um analista disse que seria difícil para a fabricante de eletrônicos atingir sua meta de conquistar o segundo posto no mercado para esses aparelhos até 2012.

"Muitos fabricantes de eletrônicos já revelaram tablets, desde o ano passado, e seria extremamente difícil lançar produtos diferentes dos demais e roubar mercado da Apple, a líder por larga margem", disse Takao Hattori, analista sênior da T. I. W.

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