Tecnologia

Sony pede que a imprensa não use os dados roubados

Devido a um trabalho hacker em massa, cinco filmes do estúdio foram postados on-line e foram roubados milhares de dados pessoais

O grupo Sony Pictures Entertainment pediu à imprensa que não utilize os dados publicados depois do ciberataque de que foi vítima no final de outubro (Kazuhiro Nogi/AFP)

O grupo Sony Pictures Entertainment pediu à imprensa que não utilize os dados publicados depois do ciberataque de que foi vítima no final de outubro (Kazuhiro Nogi/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 13h12.

Washington - O grupo Sony Pictures Entertainment pediu à imprensa que não utilize os dados publicados depois do ciberataque de que foi vítima no final de outubro, informou o jornal The New York Times.

O advogado da Sony, David Boies, enviou uma carta a várias organizações midiáticas, entre elas o New York Times, na qual classifica os documentos publicados como "informações roubadas" e pede que sejam destruídos caso tenham sido baixados.

"A Sony não dá seu consentimento para que possuam, leiam, copiem, publiquem, baixem ou façam qualquer coisa com esses documentos", afirma o advogado.

Devido a um trabalho hacker em massa, cinco filmes do estúdio foram postados on-line e foram roubados milhares de dados pessoais, como endereços eletrônicos e número do seguro social de 47.000 funcionários e outras pessoas da Sony Pictures.

O FBI abriu uma investigação.

Segundo o site de informação tecnológica Re/code, a Sony trabalha com a possibilidade de que os hackers sejam de nacionalidade norte-coreana.

O roubo coincidiu com a estreia do filme "A Entrevista", distribuído pela Sony e que descreve um complô fictício da CIA para assassinar o número um da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.

Pyongyang negou a responsabilidade do ataque, apesar de considerá-lo um "ato legítimo".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas japonesasHackersIndústria eletroeletrônicaJornaisSonyThe New York Times

Mais de Tecnologia

Como um hacker invadiu app usado pelo governo dos EUA para comunicações em 20 minutos

Por que os jogos estão ficando mais caros? Brasileiros terão de pagar mais de R$ 400 por lançamentos

China lidera em tecnologia de interface cérebro-computador com foco em reabilitação médica

Do sonho de Steve Jobs ao iPhone dobrável: Apple prepara virada até 2027