Tecnologia

Sony desliga serviço de jogos após invasão hacker

Um porta-voz da unidade de jogos online da empresa afirmou que o serviço foi desativado nesta segunda-feira, mas se recusou a explicar como muitos clientes foram afetados

A Sony Online Entertainment é uma divisão da Sony, separada da unidade do PlayStation (Koichi Kamoshida / Getty Images)

A Sony Online Entertainment é uma divisão da Sony, separada da unidade do PlayStation (Koichi Kamoshida / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 19h04.

Nova York - A Sony Online Entertainment desativou temporariamente seu serviço de jogos online após descobrir que a invasão ocorrida em abril, que implicou no sequestro de dados das contas de 77 milhões de usuários, também afetou seu sistema.

Um porta-voz da unidade de jogos online da empresa afirmou que o serviço foi desativado nesta segunda-feira, mas se recusou a explicar como muitos clientes foram afetados e nenhum foi alertado, com exceção de uma mensagem concisa no site da empresa.

A Sony Online Entertainment é uma divisão da Sony, separada da unidade do PlayStation.

O porta-voz, que não confirmou uma notícia do jornal Nikkei de que 12.700 números de cartões de crédito foram roubados com a invasão da Sony Online Entertainment, disse que esse não era um "segundo ataque", mas que tinha relações com a invasão ocorrida entre 17 e 19 de abril na Sony PlayStation Network.

"Durante as investigações sobre a invasão descobrimos um problema que trouxe preocupações grandes o bastante para que efetivamente desativássemos o serviço imediatamente", afirmou a companhia em seu site.

A notícia ocorre menos de uma semana após a Sony alertar seus clientes de que um hacker invadiu a Sony PlayStation Network e sequestrou nomes, endereços, senhas e, possivelmente, números de cartões de crédito dos 77 milhões de clientes.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas japonesasGamesHackersIndústria eletroeletrônicaSony

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO