Tecnologia

Snowden se reúne com russos e considera 15 países para asilo

Washington - Edward Snowden se reuniu nesta segunda-feira de manhã no aeroporto de Moscou com diplomatas russos e lhes entregou uma lista com os 15 países que considera...

Snowden (Wikimedia Commons)

Snowden (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

Washington - Edward Snowden se reuniu nesta segunda-feira de manhã no aeroporto de Moscou com diplomatas russos e lhes entregou uma lista com os 15 países que considera para solicitar asilo político, segundo publica o diário "Los Angeles Times".

Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores russo revelou ao jornal, sob condição de anonimato, a reunião entre os funcionários e Snowden, que está desde 23 de junho no aeroporto moscovita de Sheremétievo.

O funcionário não divulgou quais países aparecem na lista elaborada por Snowden, o ex-técnico da CIA e a Agência de Segurança Nacional (NSA) que divulgou a existência dos programas secretos de espionagem do governo americano.

No documento entregue aos funcionários russos, Snowden "reiterou mais uma vez que não é um traidor e justificou suas ações na intenção de abrir os olhos do mundo sobre as violações flagrantes dos serviços especiais dos EUA para seus próprios cidadãos e os da União Europeia", segundo a fonte.

O único pedido de asilo de que se sabe oficialmente é o que Snowden fez ao Equador, que está avaliando seu caso.

Kirill Kabanov, membro do Conselho Presidencial de Direitos Humanos da Rússia, acredita que o país asiático esteja na lista, segundo comentou ao "Los Angeles Times".

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Barack Obama, encarregaram seus serviços de segurança de encontrarem uma solução para o caso de Snowden, anunciou hoje Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança russo.

Snowden revelou ao jornal britânico "The Guardian" e ao americano "Washington Post" que a NSA e o FBI têm acesso a milhões de registros telefônicos amparados pela Lei Patriótica, aprovada após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu hoje à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, uma "postura comum clara" diante da suposta espionagem dos EUA à UE e, se for confirmado, uma reação contundente.

Acompanhe tudo sobre:Edward SnowdenEspionagemEstados Unidos (EUA)INFOPaíses ricos

Mais de Tecnologia

TikTok Shop deve chegar ao Brasil em abril

China aposta na economia de baixa altitude como nova fronteira de crescimento

Quais celulares ficarão sem WhatsApp a partir de maio de 2025? Confira os modelos

Ex-CEO do Google assume direção executiva de empresa espacial