Smartphone: "os smartphones estão ficando mais inteligentes, e serão mais inteligentes do que você em 2017", disse a vice-presidente de pesquisas do Gartner (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 10h59.
São Paulo - Com o aumento de processamento e funções na nuvem, a predição e o comportamento proativo dos dispositivos móveis deverá ser a próxima inovação no setor. De acordo com a empresa de pesquisas e consultoria Gartner, em 2017 o smartphone poderá prever o próximo movimento do consumidor, próxima compra ou interpretar ações dos usuários.
"Os smartphones estão ficando mais inteligentes, e serão mais inteligentes do que você em 2017", disse a vice-presidente de pesquisas do Gartner Carolina Milanesi em comunicado. Um dos exemplos que ela dá é de aparelhos acordando o usuário antes do alarme configurado ao saber que o trânsito está mais intenso do que o normal. O conceito, apresentado como uma proposta de futuro, na verdade diz respeito ao uso da computação na nuvem, que, integrada com a mobilidade, aumenta o poder de processamento.
A previsão do Gartner é que esses smartphones do futuro consigam primeiro usar armazenamento na nuvem; depois saber onde o usuário está e entender o seu contexto; entendendo também o que é preciso e apresentando isso de maneira proativa; e, finalmente, agindo como o usuário, enviando mensagens curtas em respostas automáticas, por exemplo. Por conta disso, os fabricantes de smartphones deverão mudar o foco do hardware para esses serviços e, nos próximos cinco anos, a computação cognitiva será um dos mercados mais fortes do setor, ainda de acordo com a empresa de pesquisas.
Exemplos disso já acontecem para donos de smartphone atualmente. A Apple conta com a secretária virtual Siri, que, embora ainda seja um recurso baseado em ações responsivas, utiliza o processamento dos data centers da empresa para realizar as interpretações e pesquisas contextuais. Já o Google oferece o Google Now como aplicação tanto para o Android quanto para o iOS. O aplicativo usa dados de geolocalização e histórico de pesquisas para sugerir serviços nos mapas ou a previsão do tempo, por exemplo.