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Apple prepara iPhone dobrável e acende esperança em mercado que deve encolher 4%

Lançamentos da Samsung, Huawei e um possível iPhone dobrável sugerem sobrevida ao segmento

Apple pode se aproveitar do terreno fértil criado pela Samsung para popularizar smartphones dobráveis (MacRumors/Reprodução)

Apple pode se aproveitar do terreno fértil criado pela Samsung para popularizar smartphones dobráveis (MacRumors/Reprodução)

Publicado em 21 de julho de 2025 às 13h25.

Última atualização em 21 de julho de 2025 às 13h27.

O mercado de smartphones dobráveis é dominado pela Samsung. Desde 2019, a gigante sul-coreana aposta em smartphones com telas que expandem em número, mas mesmo após sete gerações de produtos, o segmento representa menos de 2% das vendas globais e deve encolher 4% em 2025. Agora, cresce a expectativa de que a Apple, ao lançar seu primeiro iPhone com tela flexível, consiga fazer o que concorrentes da Ásia não fizeram: transformar um experimento de luxo em produto mainstream.

Atualmente conhecida por refinar tecnologias existentes e reempacotar tendências com alto apelo comercial, a Apple planeja seu dobrável para até o final de 2026. Especialistas avaliam que, ainda que o modelo não traga grandes inovações técnicas, o peso da marca pode ser o impulso decisivo para popularizar a categoria. Assim como fez com o iPod, o iPad e o Apple Watch, a empresa não precisa ser a primeira, apenas precisa ser a mais desejada.

O mercado global de dobráveis, hoje, está preso entre dois entraves: custos altos e falhas de durabilidade, fatores que afugentam o consumidor médio. O design ainda não superou questões como a dobra visível na tela e mecanismos de abertura frágeis. A Apple, segundo rumores de bastidores, estaria focando justamente na resolução desses pontos, além de uma versão do iOS (provavelmente o iOS 27) adaptada para o novo formato.

Qual o preço estimado do iPhone dobrável?

O modelo dobrável da Apple deve estrear por cerca de US$ 2.000, valor próximo de R$ 11 mil na conversão direta. O preço alto não é um problema, na verdade, é parte da estratégia. O foco será ampliar a presença da Apple no segmento de altíssimo padrão, onde margens de lucro são maiores e os consumidores, mais fiéis.

Mesmo usando componentes da própria Samsung, como as telas OLED dobráveis, a Apple deve oferecer um produto com acabamento mais preciso e integração superior entre hardware e software. A expectativa é que o iPhone dobrável una o apelo de um novo formato com a robustez do ecossistema da marca, o que pode atrair novos compradores e compensar a queda na demanda na China, hoje um ponto de alerta para a companhia.

Além disso, a movimentação pode forçar um novo ciclo de inovação entre fabricantes Android, pressionadas a responder ao provável sucesso da Apple. Para o consumidor, isso significa o retorno de um dinamismo no mercado mobile que andava estagnado desde o fim da corrida pelos "melhores specs".

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