As vendas mundiais de celulares por ano subirão de 1,88 bilhão em 2014 para 2,16 bilhões em 2020 (Philippe Huguen/AFP)
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2015 às 17h18.
São Paulo - Os mercados emergentes na África, Oriente Médio e América Latina, junto com Índia e Indonésia, vão puxar as vendas de smartphones ao longo dos próximos seis anos, demandando principalmente modelos precificados abaixo de US$ 100.
Segundo relatório da Ovum, as vendas mundiais de celulares por ano subirão de 1,88 bilhão em 2014 para 2,16 bilhões em 2020, o que representará um crescimento médio de 2,4% ao ano.
Desse total, a participação de smartphones subirá de 65% em 2014 para 95% em 2020, quando pela primeira vez vai superar a marca de 2 bilhões de unidades vendidas.
Ao longo desse período, enquanto na América do Norte e na Europa haverá um crescimento médio anual de 2% nas vendas de smartphones, na América Latina o crescimento médio será de 11% e na África e Oriente Médio, de 17%.
Na soma dos referidos mercados emergentes, o total de smartphones vendidos por ano subirá de 254 milhões em 2014 para 576 milhões em 2020.
Na Ásia, por sua vez, a China está em desaceleração e deve registrar um crescimento médio anual de 4,1% entre 2014 e 2020, enquanto Índia e Indonésia devem registrar 19,7% e 16,3%, respectivamente.
Em 2020, 40% dos smartphones vendidos no mundo custarão menos de US$ 100. Em 2014, a participação de modelos nessa faixa foi de apenas 13%.
O market share entre os sistemas operacionais móveis permanecerá estável, com Android e iOS respondendo por 80% e 14% das vendas de smartphones em 2020, respectivamente.
O Windows Phone deve ficar com 4,2% do mercado em 2020, prevêem os analistas da Ovum.