São Paulo - O Leafly, site americano que reúne informações sobre venda legal e efeitos da maconha, virou um dos assuntos da semana após ter publicado um anúncio no jornal The New York Times.
    De acordo com seus criadores, o Leafly é pensado tanto para pacientes médicos quanto para consumidores recreativos da substância. "Nós achamos a planta certa e produtos para você com rapidez, simplicidade e conforto", afirma texto publicado no site.
    O portal reúne informações sobre 800 itens relacionados à maconha - como plantas, tinturas e produtos comestíveis. Além disso, o Leafly contém cerca de 100 mil avaliações sobre esses itens e sobre 1.500 pontos de venda legal da substância.
    Como Funciona
    Quem está com uma dor de cabeça e acessa o site em busca do melhor tipo de maconha para resolver o problema encontra 170 itens disponíveis e pode, ali mesmo, saber onde é a loja mais próxima em que se pode comprar o produto.
    Com essa receita, o site vem registrando, por mês, cerca de 4 milhões de visitas e faturamento de 300 mil dólares (oriundo de propaganda dos pontos de venda) - segundo Fast Company. Com versões para Android e iOS, o app do Leafly já contabiliza mais de 1,6 milhão de downloads.
    Por enquanto, o Leafly reúne dados sobre países como EUA, Espanha e Canadá, onde a legislação permite o uso da maconha para fins médicos ou recreativos.
    O app também está disponível na loja  iTunes brasileira, apesar de a venda, o cultivo e o transporte de maconha serem ilegais aqui.
    
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                    1. A questão da maconha em 10 países
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                    1/10  (Sean Gallup/Getty Images) 	São Paulo – O  Uruguai fez história no dia 10 de dezembro ao se tornar o primeiro país do mundo  a legalizar toda a cadeia da maconha, de seu plantio até o seu consumo, passando pela venda e distribuição.	A medida tomada pelo governo uruguaio é ousada e vai na contramão do restante do mundo. Em alguns países, o consumo da  droga é descriminalizado, mas sua produção não é legal. Já na maioria deles, toda a cadeia é ilegal.	Confira a seguir a situação da droga em 10 países: 
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                    2. Uruguai
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                    2/10  (REUTERS/Andres Stapff) 	Toda a  cadeia produtiva da droga foi legalizada: plantio, cultivo, distribuição, venda e consumo. Um órgão do governo regulamentará o mercado.	Somente farmácias autorizadas poderão vender a maconha. Clientes cadastrados poderão comprar até 40 gramas por mês. Para consumo próprio, uruguaios poderão plantar até seis pés de maconha. 	O governo estima que a grama de maconha será vendida a um dólar.  
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                    3. Brasil
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                    3/10  (NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images) 	Venda, transporte e cultivo são ilegais.  A posse é ilegal, mas descriminalizada.	Se o cidadão tem a posse da droga em pequena quantidade, para consumo próprio, não sofrerá reclusão ou prisão, mas poderá receber advertências e ter de prestar serviços comunitários, por exemplo.	Já portar maconha ou cultivar a planta em grandes quantidades é considerado tráfico de drogas, crime punido com multa e prisão. 
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                    4. Estados Unidos
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                    4/10  (David McNew/Getty Images) 	Cada estado americano tem autonomia para criar suas próprias leis.	A posse e o consumo próprio é legal nos estados de Washington e Colorado e na cidade de Portland, em Maine.	Em outros estados, como Michigan, Novo México e Montana, a posse e consumo é legal apenas para fins medicinais.	Ela é totalmente ilegal em estados como Oklahoma, Alabama, Texas e Utah. 
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                    5. Holanda
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                    5/10  (Uriel Sinai/Getty Images) 	A maconha é vendida com autorização somente em estabelecimentos autorizados, chamados de “coffee shops”. 	A posse é ilegal, mas não criminalizada, assim como o transporte.	O cultivo para uso pessoal é permitido, mas não para comercialização paralela àquela tolerada nos estabelecimentos previamente autorizados. 
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                    6. Coreia do Norte
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                    6/10  (Justin Sullivan/Getty Images) 	A  Coreia do Norte é, talvez, o país mais fechado do mundo, é extremamente militarizado e não costuma hesitar na hora de punir com a pena de morte os criminosos e os opositores do governo.	Com as drogas, a repressão não é diferente. Não são toleradas. Contudo, a maconha não é considerada uma droga por lá. Como não há leis sobre seu consumo, não há como falar que ela é ilegal ou legal.	A maconha é chamada de “ip tambae” e é vista como uma erva de fumo normal, como o tabaco. É plantada e consumida livremente. Vários turistas relatam ver pés de maconha na beira das estradas e seu consumo na capital Pyongyang.	Há relatos, também, de que os soldados são os principais consumidores da erva, pois o governo incentiva o uso para que eles relaxem. 
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                    7. Irã
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                    7/10  (Christopher Furlong/Getty Images) 	Cultivar a planta cannabis não é ilegal se o propósito for alimentar: as sementes são consumidas pelos iranianos. O óleo das sementes também é vendido.	Já o consumo para outros propósitos não é permitido. 
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                    8. Espanha
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                    8/10  (PABLO PORCIUNCULA/AFP/Getty Images) 	O cultivo da planta em propriedades privadas, para uso pessoal, não é ilegal. A posse em pequenas quantidades não é criminalizada.	Já o transporte e venda é enquadrado como tráfico e a punição pode chegar a seis anos de prisão. 
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                    9. Portugal
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                    9/10  (Gilles Mingasson/Getty Images) 	Posse e transporte em pequenas quantidades é ilegal, mas descriminalizado. Se a quantidade ultrapassa 25 gramas, o caso não é mais visto como de consumo próprio, sim de tráfico, o que é ilegal.	Em 2001, Portugal se tornou o primeiro país a descriminalizar o consumo de todas as drogas. O usuário é visto como doente crônico e recebe tratamento do governo.  
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                    10. Agora conheça 10 apertos de mãos históricos
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                    10/10  (Chip Somodevilla/Getty Images)