Julian Assange foi preso no Reino Unido à pedido da justiça sueca (AFP)
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 12h29.
Estocolmo - Supostos ataques de hackers que apoiam o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, bloquearam o site da promotoria sueca e o do advogado responsável pelas alegações de crimes sexuais cometidos por Assange, disseram autoridades nesta quarta-feira.
A promotora, cujo mandado de prisão resultou na decisão de um tribunal britânico, na terça-feira, de manter Assange detido, disse que havia informado a polícia sobre o ataque.
"É claro, é fácil pensar que há uma ligação com o WikiLeaks, mas não podemos confirmar isso", disse Fredrik Berg, editor do site da promotoria, falando à Reuters Television.
O site ficou fora do ar durante a maior parte da noite de terça-feira e parte desta quarta-feira.
Segundo um comunicado, o órgão apresentou uma queixa à polícia depois do incidente.
A promotoria não disse de onde surgiu o ataque, mas uma informação do site Operation Payback, colocada 16 horas antes no Twitter, dizia que a promotoria seria um de seus alvos.
O site Operation: Payback, que diz lutar pela liberdade na Internet, também declarou ter como alvo o site da MasterCard, em aparente retaliação por ter bloqueado doações para o WikiLeaks. O site da MasterCard também ficou fora do ar.