Quem compra um computador novo sabe que, antes de usá-lo, é preciso instalar software, configurá-lo nas redes wi-fi e instalar periféricos, como impressora e  scanner. Em grandes e médios data centers, o trabalho é mais ou menos parecido, porém mais complexo. Nesse caso, é preciso configurar um novo servidor para o processamento de dados em nuvem ou, ainda, instalar (e homologar) todas as aplicações corporativas em um novo tipo de máquina.

A complexidade dessas tarefas se deu, especialmente, após a disseminação de serviços de virtualização, que permitem emular diferentes sistemas operacionais em um único servidor. A vantagem inegável da virtualização, que permitiu reduzir a ociosidade de muitos servidores, deixou também um grande desafio: lidar com a complexidade crescente de múltiplas máquinas rodando centenas de aplicativos, em diferentes sistemas virtuais.

Uma inovação da Dell, no entanto, está permitindo às empresas diminuir o tempo que dedicam à configuração de novos equipamentos, simplificando a infraestrutura de TI e o gerenciamento de aplicativos e operações online: é o que os especialistas chamam de infraestrutura convergente. Nela, empresas adotam serviços pré-integrados ou de plataformas abertas por empresas que, hoje, possuem soluções proprietárias.

Aeroporto de Indianápolis
Nos Estados Unidos, o Aeroporto de Indianápolis resolveu substituir os diferentes tipos de sistemas, servidores e aplicações que usava pela solução Dell Active Infrastructure. Numa comparação simplificada, é como se alguém trocasse um notebook que precisa ser configurado nos mínimos detalhes por outro que chega da fábrica pré-configurado, deixando poucos ajustes por fazer.

De acordo com os administradores do aeroporto, responsável por gerir 137 voos diários de oito grandes companhias, incluindo um grande hub (centro de conexão) de voos da FedEx, a adoção da solução convergente Dell criou regras mais padronizadas para a gestão da infraestrutura de TI, isentou os técnicos de tarefas como homologar novos aplicativos em diferentes sistemas e, na prática, reduziu de três dias para apenas uma hora o tempo de configuração de um novo servidor em sua infraestrutura. Segundo o aeroporto, os custos com manutenção de rede caíram 20%, enquanto o consumo de energia teve uma redução de 10%.

O sistema também ofereceu economia de tempo para que as equipes pudessem se dedicar a tarefas sofisticadas, como melhorar os sistemas de segurança em rede ou pensar em novas formas para que a TI gere receita, como alugar parte da infraestrutura ociosa para outras empresas que atuam no aeroporto americano.

Flexibilidade
A adoção de soluções convergentes permite que o cliente defina que tipo de modelo deseja contratar. Atualmente, a Dell oferece quatro soluções:

Sistemas pré-integrados: o modelo mais simples oferece pacotes pré-desenvolvidos, testados e montados de acordo com a experiência das melhores práticas da indústria. O cliente recebe uma configuração rápida, confiável e expansível.

Arquiteturas de plataforma ativa: intermediária, essa opção é voltada ao cliente que quer diferentes designs, com o máximo de eficiência e desempenho da sua infraestrutura. Nesse caso, ele pode usar seus aplicativos e sistemas dentro uma arquitetura padrão.

Matriz de solução active system: é o mais flexível dos três. Nele, a Dell identifica as opções que melhor se adaptam às necessidades do cliente e oferece alternativas personalizadas para a consolidação e a renovação do data center ou a expansão de infraestrutura.

Arquiteturas de solução ativa: com base na Active Infrastructure, oferece suporte à nuvem privada e infraestrutura para aplicativos e desktop virtual. Essa variação se adapta a qualquer tipo de infraestrutura, simplificando-a para que o cliente possa ganhar desempenho e reduzir custos.