Tecnologia

Serviços em nuvem da IBM crescem, mas lucro cai 5,2% no 1º trimestre

Empresa de tecnologia registra queda na lucro em relação ao mesmo período em 2018

Serviços em nuvem: unidade cresce na gigante IBM (Reprodução/Getty Images)

Serviços em nuvem: unidade cresce na gigante IBM (Reprodução/Getty Images)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 17 de abril de 2019 às 18h44.

Última atualização em 17 de abril de 2019 às 18h52.

São Paulo – A americana IBM (International Business Machines) divulgou nesta semana o seu relatório trimestral de resultados sobre o período de janeiro a março de 2019. O lucro líquido da empresa de informática diminuiu 5,2% em relação ao mesmo período de 2018, caindo para 1,6 bilhão de dólares. Esse é o terceiro trimestre consecutivo de queda de lucro registrado pela empresa.

A receita da companhia, no total, ficou em 18,2 bilhões de dólares – 3,6 bilhões de dólares a menos do que no quarto trimestre de 2019, quando a receita foi de 21,8 bilhões de dólares.

Em nota a investidores, James Kavanaugh, vice-presidente sênior e diretor financeiro da IBM, disse que a empresa expandiu "significativamente" sua margem de lucro em serviços para negócios. Os gastos reportados no último trimestre foram 4,3% menores do que os obtidos no mesmo período no ano passado.

Apesar da baixa movimentação da receita usual da empresa, o que pode continuar a atrair acionistas é o aceleramento rápido da entrada de lucro para o serviço de computação em nuvem da IBM - a IBM Cloud. A receita dessa unidade aumentou meio bilhão de dólares desde o terceiro trimestre de 2018, tendo fechado em 19,5 bilhões de dólares o primeiro trimestre desse ano. Nesse segmento, a IBM tem como principais rivais os serviços Azure e AWS, oferecidos, respectivamente, por Microsoft e Amazon.

Ginni Rometty, presidente e diretora executiva da IBM, acredita que o sucesso da divisão se dá por conta dos recursos que a empresa oferece aos seus clientes para promover uma transformação digital em seus negócios, com seus serviços de consultoria, computação em nuvem e a inteligência artificial Watson – utilizada em diversos ramos, como o bancário. "Os investimentos da IBM em tecnologias inovadoras, aliados à nossa especialização na indústria e nosso compromisso com a confiança e a segurança, nos posicionam bem para ajudar os clientes a mudar para o capítulo dois de sua reinvenção digital", declarou Rometty, em comunicado. 

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