Tecnologia

Serviços de dados para celular são só para 7% dos usuários

Afirmação é de gerente de marketing VAS da TIM. Para ele, tarifas altas, baixa relevância do conteúdo e ofertas confusas são a causa

Serviços de entretenimento e conteúdo para celular ainda estão longe de atingir todo o potencial que o país possui no setor

Serviços de entretenimento e conteúdo para celular ainda estão longe de atingir todo o potencial que o país possui no setor

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h35.

São Paulo - Os serviços de dados para celular atingem uma fatia de apenas 7% do mercado brasileiro. A afirmação é do gerente de marketing VAS da TIM, Flavio Ferreira, em painel nesta quinta-feira no 9º congresso Tela Viva Móvel. Para Ferreira, os serviços de entretenimento e conteúdo voltados para telefonia móvel (VAS, na sigla em inglês) ainda estão longe de atingir todo o potencial que o país possui no setor: "Estamos deixando de fora o verdadeiro mercado. Estamos brigando por 7% do mercado que já consumiu VAS, mas há 93% sem ser atacado", diz.

Para Ferreira, as causas do baixo aproveitamento de um mercado tão amplo e inexplorado no Brasil são, basicamente, a incompatibilidade entre o que é oferecido aos usuários e o que eles realmente querem. Da oferta atual, o que se vê, segundo ele, são conteúdos de média ou baixa relevância para o cliente, tarifas altas e complexas - ainda mais para o consumidor brasileiro, que possui uma baixa receita média por usuário (ARPU) - ofertas confusas e conteúdo unidirecional.

"Não são só as operadoras que vão investir para mudar esse quadro", diz Ferreira. O trabalho, que envolve a penetração em um mercado inexplorado e a experimentação para ganhá-lo, segundo ele, deve ser de todos, desde operadoras até parceiros e fabricantes. Para Ferreira, tarifas mais baixas, transparência nas opções e maior interação são realmente os itens buscados - e não encontrados - por esses 93% que ainda estão de fora na conta de usuários cobertos por VAS.

Para inverter esse quadro, Ferreira apontou três pontos que devem ser melhor trabalhados pelas operadoras: conteúdo, com fontes reconhecidas e confiáveis para o usuário, boas práticas de billing que flexibilizem a oferta de serviços, com modelos de assinatura diferenciados, por exemplo, e relacionamento. Segundo ele, maior transparência no relacionamento com os usuários permitiria uma faixa de retenção maior nos serviços de VAS.

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