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"Ser gay é o melhor presente que Deus me deu", diz Tim Cook, CEO da Apple

Executivo disse que tornou sua orientação sexual pública ao receber histórias de bullying de crianças homossexuais

 (David Paul Morris/Bloomberg via Getty Images/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 14h42.

Última atualização em 25 de outubro de 2018 às 15h45.

São Paulo – O presidente da Apple, Tim Cook, revelou sua orientação sexual em 2014, sendo um dos primeiros executivos de alto escalão de empresas de tecnologia a fazer isso. Nesta semana, Cook disse que ser gay é o melhor presente que Deus lhe deu, ao conceder uma empresa para a CNN. A declaração já fora dada três anos atrás.

"Tornei público porque comecei a receber histórias de crianças que liam na internet que eu era gay", disse Cook. O executivo conta que recebia histórias de bullying devido à sexualidade e sentia que "precisava fazer algo por elas" e que se sentia egoísta ao esconder sua orientação sexual do mundo. Ele foi listado pela Fortune como o único presidente abertamente gay na lista de 500 empresas mais ricas dos Estados Unidos.

"O sentimento de ser parte de uma minoria dá a você um nível de empatia por outras pessoas que não estão em meio à maioria", afirmou Cook.

Peter Thiel, cofundador do PayPal, também integra a lista dos poderosos da tecnologia que assumiram publicamente a homossexualidade. No entanto, Thiel também é conhecido por ter fechado, ao custo de 10 milhões de dólares em recursos judiciais ao longo de uma década, o veículo de imprensa Gawker Media, que publicou um texto intitulado "Peter Thiel é totalmente gay, pessoal".

Joe Hall, um dos nomes mais influentes na comunidade Linux, e Joel Simkhai, cofundador dos aplicativos de encontros gays Grindr e Blendr, também declararam abertamente a homossexualidade.

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