Tecnologia

Senhas do Twitter valem mais que dados de cartão de crédito roubados

Contas do Twitter que tiveram suas senhas roubadas podem valer mais para os crackers do que dados de cartões de crédito e débito

twitter (Getty Images)

twitter (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 15h34.

Contas do Twitter que tiveram suas senhas roubadas podem valer mais para os crackers do que dados de cartões de crédito e débito, segundo um estudo.

Os dados de cartões de crédito — que já foram considerados a “moeda para o mercado negro” — chegam a valer entre 20 e 40 dólares nos momentos iniciais após o roubo, mas seu preço chega a cair para até 2 dólares quando já se tratam de informações “velhas”. 

Segundo levantamento da consultoria de segurança digital Juniper Networks, o acesso a contas de mídias sociais como Twitter podem valer ainda mais, com variações entre 16 e 325 dólares. 

O principal motivo seria a facilidade de obter ainda mais dados pessoais da vítima e acessar outros dados da mesma. Isto porque a maioria das pessoas utiliza o mesmo nome de usuário e senha para diferentes serviços e podem facilitar o roubo de informações referentes a contas bancárias e páginas de comércio eletrônico. 

Além disso, o acesso a uma conta roubada pode facilitar o envio de golpes para amigos e familiares, aumentando ainda mais as possibilidades de ganhos financeiros do cracker.

Vale reforçar que a melhor forma de evitar passar por um roubo de informações é manter diferentes senhas para cada serviço — e atualizá-las periodicamente — e ser cauteloso ao clicar em links enviados por e-mail.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoCrimeEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetHackersINFOInternetRedes sociaisRoubosseguranca-digitalsetor-de-cartoesTwitter

Mais de Tecnologia

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro

Vale a pena comprar celular na Black Friday?

A densidade de talentos define uma empresa de sucesso; as lições da VP da Sequoia Capital