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Seis países europeus miram política de privacidade do Google

Reguladores europeus querem penalizar o Google pelos meios utilizados para manipular informações de usuários


	Google: inquérito, liderado pela francesa CNIL, determinou que a nova política do Google pôs em "alto risco" a privacidade dos indivíduos, apesar deixado de declará-la ilegal.
 (Divulgação)

Google: inquérito, liderado pela francesa CNIL, determinou que a nova política do Google pôs em "alto risco" a privacidade dos indivíduos, apesar deixado de declará-la ilegal. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 09h50.

Paris/Bruxelas - Reguladores europeus deram mais um passo para penalizar o Google pelos meios utilizados para manipular informações de usuários depois que a ferramenta de busca se recusou a mudar sua política de privacidade.

França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e Inglaterra disseram nesta terça-feira que começaram o processo para decidir se a política do Google introduzida em março de 2012 violou leis nacionais.

O Google consolidou 60 políticas de privacidade em uma no ano passado e começou a combinar informações coletadas de usuários individuais por meio de seus serviços, como YouTube, Gmail e a rede social Google+. A empresa não deu alternativa para seus usuários de rejeitar essa política.

Vinte e nove reguladores de proteção à informação europeus começaram um inquérito conjunto como resultado.

O inquérito, liderado pela francesa CNIL, determinou que a nova política do Google pôs em "alto risco" a privacidade dos indivíduos, apesar deixado de declará-la ilegal.

"Os reguladores em seis países começaram o processo de avaliar as penalidades, e cada um vai atuar com base na legislação nacional", disse a presidente da CNIL, Isabelle Falque-Pierrotin, em entrevista.

"Nós determinamos uma contagem regressiva para o Google agora. Promessas de mudanças não serão mais suficientes".

Os seis países têm poder para impor multas ao Google, disse Isabelle, mas cada um deve fazer isso por meio de um inquérito local para determinar se houve erro no cumprimento da lei nacional mesmo depois da posição conjunta europeia em outubro.

O Google disse que continuará a cooperar com os reguladores europeus.

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