Tecnologia

Samsung Série 9

Avaliação do editor Airton Lopes / Com design elegante e ótima construção, o Série 9 é um ultrabook levíssimo equipado com memória flash de 128 GB. Mas o mesmo drive SSD que melhora o desempenho da máquina deixa o modelo com menos de 60 GB livres para o armazenamento de arquivos. A sofisticação e o conforto […]

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2012 às 09h10.

logo-infolab

Avaliação do editor Airton Lopes / Com design elegante e ótima construção, o Série 9 é um ultrabook levíssimo equipado com memória flash de 128 GB. Mas o mesmo drive SSD que melhora o desempenho da máquina deixa o modelo com menos de 60 GB livres para o armazenamento de arquivos. A sofisticação e o conforto oferecidos pelo Série 9 são percebidos ao se trabalhar em frente à tela de 13,3 polegadas com resolução de 1.600 por 900 pixels, a mais alta entre os ultrabooks já testados pelo INFOLab, e ao se usar o teclado com iluminação traseira.

Avaliação de Giovana Penatti / Extremamente leve e fino, o Série 9 tem ar de objeto de desejo. Ao contrário da maioria dos ultrabooks atuais, não é prateado, mas azul escuro. Pesa 1,192 quilos e tem 1,5 centímetro de espessura – dobrado, lembra uma revista -, mas parece bastante resistente. A tampa é de aço escovado e o interior repete essa aparência, inclusive ao redor da tela.

Falando do design da parte interior, o teclado é tipo chiclete, com teclas pretas e retroiluminadas. Há uma dedicada para Ç, mas a interrogação e barra necessitam do Alt Gr, sem uma tecla para elas. Apesar de ficarem numa parte rebaixada, as teclas são “rasas”. Isso causa vários erros de digitação, pois é difícil sentir os espaços entre elas. Também pode ser pouco confortável com uso prolongado, já que os dedos ficam mais arqueados.

O touchpad é bem grande, com 9,9 por 6,8 centímetros, e tem bastante sensibilidade. Não há divisões entre a área de toque e os botões, mas eles existem e a parte na qual eles ficam também é sensível – por exemplo, se quiser selecionar um arquivo e clicar nele com o botão direito, é necessário levantar o dedo, já que arrastá-lo move o cursor.

Apesar do pouco tamanho, o ultrabook é bem servido de conexões. Mas, para mantê-lo o mais fino possível, várias delas precisam de adaptadores e somente o de rede acompanha. Além dessa entrada, o Série 9 tem duas USB (sendo uma 2.0 e outra 3.0), uma microHDMI, uma VGA e uma P2 tanto para microfone quanto para fone de ouvido. Também tem leitor de cartões SD, SDHC, SDXC e MMC.

Além das características físicas que o fazem ideal para a rua, o ultrabook tem duração de bateria boa: nos testes do INFOLab, que forçam a máquina para o maior gasto de bateria, ele teve um desempenho bastante satisfatório de quase duas horas.

Duração da bateria em uso intenso
Barras maiores indicam melhor desempenho

Série 9 900X3B-AD1

1h53min
Macbook Air
1h39min
LG Z330-G.BE51P1(7426)
1h24min

Mas, enquanto o visual é a principal característica do Série 9, o hardware deixa a desejar. Não é péssimo, mas, com as configurações disponíveis hoje, ele fica desatualizado. O processador é Intel Core i5 com Sandy Bridge, 4 GB de RAM e 128 GB SSD. Usá-lo não é nenhum sacrifício, já que tem respostas bem rápidas e desperta em poucos segundos graças ao SSD, mas o desempenho poderia ser melhor: 

Benchmark PC Mark 7 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Macbook Air

4.344
LG Z330-G.BE51P1(7426)
3.552

Série 9 900X3B-AD1

3.463

Os computadores aos quais o Série 9 foi comparado pertencem à mesma categoria, mas têm processador i7 e um chipset melhor (o Macbook tem Ivy Bridge e o Z330 tem Sandy Bridge de uma série mais avançada).

Já na parte gráfica, a placa é a Intel Graphics 3000. Os resultados obtidos não chegam nem perto dos que seriam com uma placa de vídeo dedicada, mas a da Intel é padrão para a categoria. De todos que passaram pelo INFOLab, somente o Macbook tem uma um pouco melhor, que é a 4000.

Benchmark 3DMark 06 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Macbook Air

5.405

Série 9 900X3B-AD1

3.975
LG Z330-G.BE51P1(7426)
3.233

Assim, o Série 9 não é uma opção para quem espera muito do desempenho do vídeo. Ele não é bom para games ou fazer grandes edições de vídeo e de imagem, mas não deixa a desejar nas mais simples. Também não apresenta dificuldades em entretenimento em geral, como assistir a filmes ou ouvir música. Apesar do áudio não ser tão bom, não chega a ser problemático: o volume é médio e a qualidade, relativamente boa. Como a maioria dos notebooks, soa abafado. Quem se importa bastante com o som provavelmente irá preferir um headphone. Já a tela não decepciona. Ela tem 13,3” e a impressionante resolução de 1.600 por 900 pixels. As imagens têm bastante brilho e cores muito vivas. Além disso, por ser fosca, não se torna um espelho ao reproduzir cenas escuras de vídeos ou em ambientes muito iluminados.

É uma pena que a configuração do Série 9 não acompanhe o visual robusto e imponente que ele tem. O preço também não é tão amigável para os componentes que ela tem. Mas quem busca um notebook ultraportátil eficiente, sem exigir que o desempenho seja o de um topo de linha, pode ficar satisfeito com a compra.

Vídeo

http://videos.abril.com.br/info/id/3d31c91d2d1b2367d52d000d13a26a26

Ficha técnica

Tela13,3”
ProcessadorIntel Core i5-2467M 1,6 GHz (Sandy Bridge)
RAM4 GB
ArmazenamentoSSD de 128 GB
GPUVídeo onboard
Peso1,2 kg
SOWindows 7 Home Premium
Duração de bateria1h53min

Avaliação técnica

PrósDesign, peso, excelente construção física, tela fosca e de resolução elevada.
ContrasPouco espaço livre para armazenamento, conexão D-Sub exige adaptador vendido separadamente
ConclusãoUltrabook com design atraente e confortável para trabalhar
Configuração8,0
Vídeo e áudio6,9
Usabilidade8,0
Design8,7
Bateria8,2
Média8.2
Preço3699
Acompanhe tudo sobre:NotebooksSamsung

Mais de Tecnologia

Luxshare, importante parceira da Apple, estuda saída parcial da China

Apple transporta 600 toneladas de iPhones da Índia para os EUA para evitar tarifas de Trump

Clone Robotics divulga vídeo de Protoclone, o robô humanoide mais preciso do mundo; veja

Zuckerberg na mira: por que bilionário pode ter que se desfazer de Instagram e WhatsApp