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Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2014 às 21h23.
O tablet Samsung Galaxy Tab 10.1 é um dos poucos aparelhos do mercado atual que rodam sistema Android e tem tela grande. O dispositivo foi claramente concebido para ser usado com duas mãos, já que a disposição dos botões fica na horizontal. O gadget representa uma boa evolução em relação à sua versão anterior, especialmente se o assunto for capacidade de processamento.
Com esse design, o Galaxy Tab 10.1 pode ser um bom aparelho para substituir um notebook de baixo custo, se o seu objetivo for navegar na web e acessar redes sociais. Em games, o aparelho também se saiu bem, conseguindo rodar sem travamentos alguns jogos pesados, como Real Racing 3. Isso acontece devido à GPU do produto, que é uma Intel GMA (PowerVR SGX544MP2). Como faz tradicionalmente, a Samsung oferece versões do aparelho apenas com Wi-Fi ou com Wi-Fi e 3G sendo esta última a mais cara.
Algo interessante é que o tablet possui um sensor infravermelho, assim como o smartphone Galaxy S4. Com esse recurso, é possível controlar, por exemplo, a TV da sua casa com o gadget, caso você tenha perdido o controle remoto. Há um app chamado de Smart Remote, que é dedicado a essa tarefa que já vem instalado no dispositivo.
Em quantidade de recursos, o Galaxy Tab 3 não traz tantas inovações. As diferenças ficam por conta do design, da duração pior da bateria, do peso, que diminuiu mais de 70g, chegando a 551g, do melhor processamento e do Bluetooth, que agora é 4.0. Sua tela de 10.1 polegadas, responde bem aos toques e reconhece até 10 simultâneos. O brilho pode ser regulado automaticamente pelo sensor de luminosidade, localizado próximo à câmera frontal do produto. Ele também possui um recurso chamado de Smart Stay, que detecta quando os olhos estão direcionados para a tela, evitando seu desligamento.
O gadget conta com o mesmo padrão de design apresentado pela Samsung no Galaxy Tab 3 de 7 polegadas. Cantos arredondados, bordas frontais relativamente pequenas, em geral um aparelho ergonômico. Entretanto, ele não foi projetado para ser usado com apenas uma das mãos, confirme citado acima. O visual é bastante discreto e agradável para um tablet.
Algo que a Samsung parece não ter intenção de mudar é o material da construção dos seus dispositivos. Este, assim como a grande maioria, conta com um corpo de plástico. Infelizmente, o produto não apresenta a camada de couro sintético usada no Galaxy Note 3, o que daria mais refinamento ao tablet.
O Galaxy Tab 10.1 nesta versão usa um processador Intel Atom de 1.6 GHz, em vez do Cortex A9 de 1GHz que foi usado na edição passada do gadget. Muitos itens da configuração do aparelho continuam iguais: memória RAM de 1 GB, armazenamento interno de 16 GB com suporte a cartão microSD, resolução da tela de1280 por 800 pixels.
O tablet roda sem nenhum tipo de problema a interface TouchWiz, nome dado à versão do Android modificada pela Samsung, e mesmo com diversos aplicativos abertos e rodando games que exigem maior capacidade gráfica, como Dead Trigger 2 e Asphalt 8 (qualidade gráfica ajustada para médio) a experiência de uso foi boa.
Benchmarking | Galaxy Tab 3 10.1 | Galaxy Tab 3 7 | LG G Pad 8.3 |
3D Mark (Ice Storm) | 6270 |
2231
| 9.577 |
Antutu | 18728 | 11672 | 23.709 |
Geekbench 3 (single e multi-core) | 429 e 1008 | - | - |
Vellamo | 1714 | 1285 | 2.485 |
Quadrant Standart | 6418 | - | - |
Fica claro que o gadget é muito mais potente que a sua edição de 7 polegadas, que conta com um processador Marvell que é muito mais fraco.
Vale notar que o tablet reproduz os seguintes formatos de mídia: Audio: AAC, MP3, WAV, WMA, Vídeo: Containers - FLV, MKV, MP4, AVI, WMV9 - Codecs - DivX, Xvid, H.264 (MKV com DTS e legendas SRT).
A interface do Android tem a customização chamada TouchWiz UX, da Samsung, assim como as de outros aparelhos da marca. As mudanças em relação à versão pura do sistema são poucas, como gestos de pinça que exibem todas as áreas de trabalhos disponíveis; o menu superior tem atalhos rápidos as configurações e agrupam as mensagens; é possível configurar a tela de bloqueio com atalhos, notificações, relógio e temperatura.
Além disso, o aparelho pode ser controlado remotamente também pelo serviço Samsung Drive (há uma opção de segurança no menu de configuração).
O Galaxy Tab 3 tem poucas vantagens quanto a aplicativos nativos. Ele conta apenas com o já tradicional em aparelhos Samsung bônus de 50GB gratuitos de armazenamento no Dropbox por dois anos, os apps Chat On, Hangouts, Music Hub, Game Hub e Video Hub, além do Polaris Office, que oferece visualização de arquivos do Microsoft Office por período ilimitado. Já para a edição, ele funciona por apenas 7 dias gratuitamente, depois é preciso compra-lo. Uma dica é baixar de graça o Quickoffice na Google Play.
Para transmitir conteúdos para TVs, ele conta com tecnologia DLNA e Wi-Fi Direct, além de suporte HDMI com adaptador MHL.
Já no teste de bateria, com o brilho no máximo, Bluetooth e WiFi ligados, o tablet suportou 5h58 de reprodução em vídeo. Vale citar que quando sua bateria de 6800 mAh está com carga inferior a 5%, o brilho da tela é reduzido automaticamente e não é possível aumentá-lo.
A câmera principal tem um sensor de 3MP, que captura imagens com até 2048 por 1536 pixels e grava vídeos em HD 720p com 30fps. Já a câmera frontal pode ser usada para videochamadas com sua resolução de 1,3MP.
As fotos capturadas com a câmera traseira não estão muito diferentes do padrão de qualidade apresentado por produtos concorrentes. Há uma quantidade considerável de ruído, mas a definição à distância, em condições boas de iluminação, não está longe de ser boa para ser publicada em uma rede social, por exemplo.
O software de câmera conta com funções e efeitos básicos, e alguns modos de disparo interessantes como: Panorama, detector de sorriso e temporizador um ponto negativo é que não é possível regular o ISO.
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O Galaxy Tab 10.1 é um bom tablet com tela grande e sistema Android 4.2.2. Os pontos negativos são a duração da bateria e a versão desatualizada do sistema. Fora isso, o gadget tem um bom desempenho para diversas situações e pode ser um ótimo aparelho para acessar a internet, rodar aplicativos e, em muitos casos, substituir um notebook básico.
Chipset | Intel Atom |
---|---|
Processador (SoC) | Intel Atom Z2560 1,6 GHz (dual core) |
GPU (SoC) | Intel GMA (PowerVR SGX544MP2) |
Sistema | Android 4.2 (Jellybean) - Touchwiz |
Armazenamento | 16GB + microSD |
Wi-Fi | 802.11 a/b/g/n (dual band) |
Câmera | 3.2 MP traseira (Foto: 2048 x 1536 pixels, grava em 720p); 1,3 MP frontal (vídeo 640 x 480). |
Tela (resolução) | 10,1 polegadas (1280 x 800p) |
Bateria | 5h58 |
Peso | 511g |
Prós | Design, desempenho e tamanho da tela |
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Contras | Android desatualizado e duração de bateria menor que a edição anterior |
Conclusão | Tablet com tela grande e bom desempenho geral |
Configuração | 8,3 |
Usabilidade | 9,0 |
Bateria | 6,6 |
Design | 8,0 |
Média | 8.3 |
Preço | R$1.169 |