Tecnologia

Samsung direciona esforços para negócios corporativos no Brasil

Empresa espera que mercado B2B responda por 23% do faturamento até 2020

Evento Samsung (Divulgação)

Evento Samsung (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 13h42.

A Samsung anunciou em evento, nesta terça-feira, que irá reforçar sua presença no mercado de vendas corporativas, o segmento chamado de B2B (Business to Business). De acordo com Marcelo Zuccas, vice-presidente de negócios corporativos da Samsung na América Latina, conquistar esse mercado é uma das prioridades da empresa nos próximos cinco anos.

“Nosso objetivo é fazer com que a área de B2B represente 23% do faturamento da empresa até 2020”, disse o executivo no Enterprise Business Summit, evento em que a Samsung mostrou suas soluções para empresas. Em 2010, a participação das vendas corporativas correspondia a apenas 7% do faturamento anual da multinacional coreana.

Uma das líderes de mercado no segmento de bens de consumo, a Samsung encara o mercado B2B como estratégico para manter o ritmo de crescimento da empresa. “Para continuarmos crescendo, precisamos alcançar novos mercados e entrar em um novo segmento”, afirmou Zuccas.

O Brasil é considerado chave nesse processo de expansão. O país é o segundo território a receber investimentos na estrutura de B2B, logo depois da China. “Nosso país tem muitos desafios na área da produtividade. Nós podemos ajudar gestores de pequenas e grandes empresas a ter sucesso na sua empresa e aumentar a lucratividade”, afirmou.

Para aumentar sua fatia no mercado de negócios corporativos, a empresa pretende oferecer, além de produtos, soluções personalizadas para cada perfil de empresa. Um dos principais focos é o mercado de visores LFD (Large Format Display), que, segundo o executivo, registra crescimento de até três dígitos em algumas regiões do planeta.

Voltados para grandes varejistas, aeroportos, cinemas e hotéis, os painéis LFD são a aposta da Samsung para substituir a sinalização analógica e impressa na comunicação. “A propaganda se torna muito mais efetiva, pois ela é dinâmica. Uma grande rede de supermercado pode, por exemplo, realizar uma promoção no Brasil inteiro com apenas um comando”, afirmou Zuccas.

Os segmentos de saúde e educação são vistos como as principais áreas a ser atacadas. “Investir no setor educacional é uma prioridade quase institucional da Samsung, por ela ser uma empresa coreana. Temos uma oportunidade enorme no Brasil: existe demanda nas escolas e faculdades, mas o mercado ainda é pequeno”, afirmou o vice-presidente da Samsung.

Outro setor que a Samsung espera crescer é o hoteleiro. A empresa desenvolve, em parceria com a startup carioca Zoox, um serviço para hotéis que já funciona em grandes redes como Fasano, Sheraton e Bourbon. O hóspede pode acessar a internet e assistir filmes, fazer o check-out e solicitar serviço de quarto com seu tablet ou smartphone, diretamente pela televisão dos quartos.

O hospede também poderá usar o celular como chave do quarto, por meio da tecnologia NFC (Near Field Communication), outra aposta da Samsung. “O NFC é outra área que não tem fim, pois ainda tem muitos campos a serem explorados. Esta é outra coisa que queremos colocar sob nosso guarda-chuva”, afirmou Zuccas.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas coreanasempresas-de-tecnologiaIndústria eletroeletrônicaINFOSamsung

Mais de Tecnologia

Spotify vai aumentar preço das assinaturas a partir de junho, diz jornal

Como antecipado pela EXAME, Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Apple vai deslocar produção da maioria dos iPhones vendidos nos EUA para Índia até fim de 2026

Uber e Volkswagen vão lançar robotáxis que dispensam motoristas