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Samsung deve recolher metais raros de Galaxy Note 7

A expectativa da gigante de tecnologia sul-coreana é minimizar o impacto ambiental dos aparelhos propensos a pegar fogo

Galaxy Note 7: a empresa planeja reusar componentes, como módulos de câmera, chips e telas como partes de reposição para dispositivos em reparo (Brian Green/Handout/Reuters)

Galaxy Note 7: a empresa planeja reusar componentes, como módulos de câmera, chips e telas como partes de reposição para dispositivos em reparo (Brian Green/Handout/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 12h28.

Seul - A gigante de tecnologia Samsung Electronics informou nesta terça-feira que planeja recuperar 157 toneladas de metais raros de smartphones Galaxy Note 7 recolhidos do mercado, em um esforço para minimizar o impacto ambiental dos aparelhos propensos a pegar fogo.

A empresa sul-coreana disse em comunicado que planeja reusar componentes, como módulos de câmera, chips e telas como partes de reposição para dispositivos em reparo ou vai vendê-los.

A Samsung também vai recuperar metais como cobalto, cobre, ouro e prata de componentes que não seriam usados.

A maior fabricante de smartphones do mundo está tentando superar o recall do Note 7 no ano passado por causa de preocupações com a segurança, depois que uma falha custou à companhia 5,4 bilhões de dólares do lucro operacional.

As vendas do Galaxy S8 lançado em abril têm sido saudáveis, disseram analistas, sugerindo que uma recuperação está a caminho. A empresa vendeu 3,06 milhões de unidades do Note 7 para consumidores antes do segundo e último recall em outubro, quase dois meses após o lançamento.

Ativistas ambientalistas, incluindo o Greenpeace, pediram que a Samsung reciclasse ou recuperasse os materiais raros contidos nos dispositivos.

A empresa sul-coreana lançou uma versão modificada do Note 7 em seu mercado doméstico no começo deste mês, como parte dos esforços para reciclagem.

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