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Samsung apresenta Galaxy Note 4 com extras, mas sem surpresa

Note 4 é a chave para recuperação da Samsung, que enfrentou menosprezo sobre equipamentos com telas gigantes

Samsung Note 4: modelo possui um nítido display de 5,7 polegadas em uma armação de metal (Hannibal Hanschke/Reuters)

Samsung Note 4: modelo possui um nítido display de 5,7 polegadas em uma armação de metal (Hannibal Hanschke/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 17h13.

Berlim - A Samsung Electronics, maior fabricante de celulares do mundo, anunciou novas versões de seu smartphone Galaxy Note nesta quarta-feira, depois que equívocos anteriores no projeto a prejudicaram no mercado de telefones de tela grande, no qual é pioneira.

O novo Galaxy Note 4 possui um nítido display de 5,7 polegadas em uma armação de metal, refletindo a mais recente estratégia de design da Samsung para manter o ritmo em relação às rivais, incluindo a Apple, que deverá lançar seus primeiros telefones de tela grande na próxima semana.

O novo modelo oferece acessórios projetados para atrair os interessados em jogos e uma melhorada caneta com softwares relacionados como alternativa de escrita a mão em detrimento do teclado.

O Note 4 é a chave para uma recuperação da Samsung Electronics, que enfrentou menosprezo inicial sobre a ideia de que os usuários de telefones usariam equipamentos com telas gigantes.

Desde a introdução do Note em 2011, o aparelho fez das telas com 5 polegadas ou mais o modelo para telefones de ponta, à medida que o uso dos smartphones foi deslocado amplamente para leitura e escrita de textos, e-mails e documentos, utilização de aplicativos, para assistir filmes ou jogar jogos ao invés de realizar ligações.

Analistas do setor disseram que, embora cheio de centenas de recursos e muitas das mais recentes especificações de hardware, há pouco no Note 4 para animar novos usuários. "Eu acho que essa é principalmente uma mudança incremental", disse o analista da Forrester Thomas Husson.

O lucro operacional da Samsung Electronics caiu para o menor patamar em dois anos no segundo trimestre, com a empresa perdendo participação de mercado apesar de ainda responder pelo embarque de quase um terço de todos os smartphones em todo o mundo.

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