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Rússia pode estar por trás de ciberataques na Alemanha

Os ciberataques dos serviços de inteligência russos formam parte de operações de alcance internacional que buscam obter informações estratégicas


	Ciberataques: os ciberataques dos serviços de inteligência russos formam parte de operações de alcance internacional que buscam obter informações estratégicas
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Ciberataques: os ciberataques dos serviços de inteligência russos formam parte de operações de alcance internacional que buscam obter informações estratégicas (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 10h17.

Indícios apontam que autoridades russas estiveram por trás de uma campanha de ciberataques sob o nome de Sofacy/APT 28, que tinha como alvo, principalmente, a câmara baixa do Parlamento alemão, anunciou nesta sexta-feira o serviço interior de inteligência alemão.

"Uma das campanhas mais ativas e agressivas do momento é a campanha Sofacy/APT 28. O Escritório de Proteção da Constituição (a agência interior de inteligência) vê indícios de uma pilotagem estatal russa", segundo um comunicado.

"Os ciberataques dos serviços de inteligência russos formam parte de operações de alcance internacional que buscam obter informações estratégicas. Algumas destas operações podem remontar a um período de entre sete e 11 anos", afirma o documento.

O Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão, foi atacado pelo vírus Troie Sofacy na primavera de 2015 que "comprometeu sua rede de dados".

A agência interior de inteligência da Alemanha também citou "a campanha Sandworm" que tem um "objetivo de cibersabotagem".

"Além das instituições governamentais, os alvos (dos ataques) são empresas de telecomunicações, de energia e universidades e instituições educacionais", informa a mesma fonte.

Segundo o chefe do serviço de inteligência alemão, Hans-Georg Maassen, o "ciberespaço é um lugar para uma guerra híbrida" e abriu "novos espaços para a espionagem e a sabotagem".

"A segurança informática das instituições governamentais, administrativas, econômicas, científicas e de pesquisa estão permanentemente ameaçadas", declarou.

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