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Rússia bloqueia o Twitter enquanto invasão da Ucrânia se expande

Na noite de sexta-feira, o Facebook já havia sido suspenso no país

A Twitter logo are seen on a computer screen in this photo illustration on November 1, 2017. Lawyers for the social media companies Facebook, Twitter and Google today have appeared in front of the Senate judiciary committee amidst accusations of influencing politics in the United Statees through Russia financed content. (Photo by Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images) (Jaap Arriens/NurPhoto/Getty Images)

A Twitter logo are seen on a computer screen in this photo illustration on November 1, 2017. Lawyers for the social media companies Facebook, Twitter and Google today have appeared in front of the Senate judiciary committee amidst accusations of influencing politics in the United Statees through Russia financed content. (Photo by Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images) (Jaap Arriens/NurPhoto/Getty Images)

Depois de ter bloqueado o Facebook na noite de ontem, 25, o governo da Rússia estendeu o banimento para o Twitter. O grupo NetBlocks, de monitoramento da internet, relatou que desde a manhã deste sábado haviam conexões com falha ou restritas em todos os principais provedores de telecomunicações russos, incluindo Rostelecom, MTS, Beeline e MegaFon.

Contudo, ainda podem acessar o Twitter do território russo por meio de serviços VPN, mas as conexões diretas estão restritas.

Um repórter da BBC que está cobrindo o conflito com a Ucrânia publicou no Twitter que o acesso tem ficado mais difícil, dizendo que “essa mensagem foi transmitida, mas demorou um pouco”.

A motivação por de trás das restrições não é clara, mas ocorre em meio a uma repressão mais ampla nas plataformas de mídia social no país. O órgão regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, tem acusado as rede sociais de violar "os direitos e liberdades dos cidadãos russos".

“Estamos cientes de que o Twitter está sendo restrito para algumas pessoas na Rússia e estamos trabalhando para manter nosso serviço seguro e acessível”, disse o Twitter em comunicado.

Os combates continuam acontecendo em toda a Ucrânia, enquanto as forças russas concentram seu ataque na capital Kiev. A partir de sábado, a capital permaneceu nas mãos do governo ucraniano. De acordo com o ministro da Saúde do país, 198 ucranianos foram mortos nos combates e mais de 1.000 ficaram feridos.

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