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Robô-guepardo do MIT agora consegue saltar obstáculos

Veja vídeo do assustador robô corredor que já havia batido o recorde de velocidade estabelecido por Usain Bolt (9,58 segundos em 100 metros)


	Equipado com novos sensores e algoritmos, o Cheetah agora consegue pular objetos com até 40 centímetros
 (Divulgação/MIT)

Equipado com novos sensores e algoritmos, o Cheetah agora consegue pular objetos com até 40 centímetros (Divulgação/MIT)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 09h55.

Cheetah, o assustador robô-guepardo corredor criado pelo MIT e que já havia batido o recorde de velocidade estabelecido por Usain Bolt (9,58 segundos em 100 metros), agora consegue pular obstáculos.

Pesquisadores do Laboratório de Robótica Biométrica do MIT instalaram no Cheetah novos algoritmos que permitem que o robô detecte e pule sobre obstáculos com até 40 centímetros de altura.

Segundo os cientistas, é a primeira vez que um robô que se apoia em quatro patas consegue fazer isso sozinho.

"Um salto em movimento é um comportamento puramente dinâmico", afirma Sangbae Kim, professor assistente de engenharia mecânica do MIT. "É preciso administrar equilíbrio e energia, e ser capaz de aguentar o impacto após o pouso.

Nosso robô é especificamente desenvolvido para esses comportamentos altamente dinâmicos".

Para dar ao Cheetah a capacidade de saltar, os pesquisadores instalaram um aparelho chamado LIDAR no robô, para que ele mapeie o ambiente ao redor.

O LIDAR é o mesmo sensor usado por carros autônomos: ele tem uma espécie de sonar a laser, que calcula a distância dos objetos que estão por perto para recriar virtualmente o lugar onde está.

Mas a chave da nova versão do Cheetah é um trio de algoritmos instalados no robô.

O primeiro deles detecta um obstáculo e estima seu tamanho e distância.

O segundo calcula onde as patas do Cheetah precisam estar no começo do salto, ajustando o passo do robô para que ele esteja no local certo na hora certa.

Um terceiro calcula a quantidade de força necessária para superar esse obstáculo.

Kim explica que é possível melhorar esses algoritmos para que eles aumentem a eficiência energética do robô, que é financiado pela DARPA, o departamento de pesquisa do Exército Americano.

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