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Rival da Uber, Lyft reafirma aposta em bicicletas elétricas

Com sede em São Francisco, a Lyft quer aumentar de 2 mil para 8,5 mil o número de bicicletas na região

Lyft: bicicletas da empresa terão assistente de pedal e um novo sistema de cadeado (Divulgação/Divulgação)

Lyft: bicicletas da empresa terão assistente de pedal e um novo sistema de cadeado (Divulgação/Divulgação)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 11 de junho de 2019 às 17h30.

Última atualização em 11 de junho de 2019 às 17h59.

São Paulo – Principal rival da Uber no mercado de aplicativos de transporte nos Estados Unidos, a Lyft está intensificando seus negócios em outro tipo de veículo: as bicicletas elétricas. Com sede em São Francisco, na Califórnia – e sem operação no Brasil –, a companhia está redesenhando sua operação com essa opção de transporte urbano.

A primeira mudança é o nome, que muda de Ford GoBike, em referência a parceria com a fabricante de automóveis, para Bay Wheels. O que mais chama a atenção, no entanto, é a expansão da operação. A companhia pretende aumentar de 2 mil para 8,5 mil o número bicicletas disponíveis para os usuários.

O aumento na frota ainda não tem data para acontecer, mas não deve tardar. No começo do ano, a startup abriu um processo contra a cidade de São Francisco. O motivo é de que a administração municipal planejava permitir que mais empresas pudessem oferecer o serviço na região, aumentando de 2 mil para 11 mil a quantidade de bicicletas à disposição dos usuários. A Lyft, por sua vez, alega exclusividade.

 

 

Além dos planos de expandir sua atuação, as bicicletas elétricas estão passando por melhorias. Os novos modelos, que já podem ser encontrados nas vias californianas, trazem o assistente de pedal para ajudar em subidas e descidas e um novo sistema de cadeado que permitirá aos usuários deixar as bicicletas em qualquer lugar – como é feito aqui no Brasil pela Grow, com as bikes da Yellow.

Investir em novos negócios é uma das estratégias da Lyft para se recuperar no mercado. Avaliada na terça-feira (11) em 16,8 bilhões de dólares, a empresa abriu capital no fim de março com ações comercializadas por 78,29 dólares cada, 27,5% a mais do que o valor registrado no fim do pregão da última segunda-feira 10, de 56,76 dólares por ação.

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