Tecnologia

Riot, de League of Legends e Valorant, demite 530 funcionários; operação no Brasil é afetada

Número corresponde a 11% da força de trabalho da empresa

Riot: empresa comanda um império de jogos onlines  (CHRIS DELMAS/Getty Images)

Riot: empresa comanda um império de jogos onlines (CHRIS DELMAS/Getty Images)

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 13h26.

Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 15h24.

A Riot Games, desenvolvedora dos aclamados jogos multiplayer "League of Legends" e "Valorant", anunciou no fim da segunda-feira, 22, um corte significativo em seu quadro de funcionários. A redução de 11% da equipe, equivalente a 530 postos de trabalho, e afetou vagas de algumas atividades da Riot no Brasil.

O corte, segundo a empresa, é parte de uma estratégia para enxugar e buscar um futuro mais sustentável, conforme informado pelo CEO Dylan Jadeja e pelo co-fundador Marc Merrill.

A Riot Games, sediada em Los Angeles, Califórnia, e propriedade do gigante chinês da tecnologia Tencent, vem enfrentando desafios semelhantes a outras empresas do setor. Após um período de expansão acelerada, onde dobrou seu número de funcionários, a empresa agora busca focar mais diretamente em seus principais produtos e serviços.

Em um comunicado, a empresa expressou que a decisão não visa agradar acionistas ou atingir metas de lucratividade trimestrais, mas sim uma necessidade operacional. A Riot Games enfatizou que perdeu o foco necessário para continuar inovando no setor, admitindo que alguns de seus investimentos não trouxeram os retornos esperados.

Para os funcionários afetados pelo corte, a empresa prometeu um pacote de compensação que inclui seis meses de salário, bônus em dinheiro e benefícios adicionais. Além disso, a Riot Games se comprometeu a oferecer suporte no processo de recolocação profissional, aconselhamento e assistência com vistos para funcionários estrangeiros. Aqueles dispensados também poderão solicitar um laptop, caso necessário.

Este cenário reflete uma tendência mais ampla de demissões no setor tecnológico, que se intensificou nos últimos anos, afetando diversas empresas, incluindo gigantes como Google, Amazon e LinkedIn. A pandemia impulsionou contratações no setor, principalmente devido ao aumento do consumo de jogos online, mas agora muitas dessas empresas estão recalibrando suas estratégias e equipes.

No campo dos e-sports, a Riot Games reafirma seu compromisso com o campeonato mundial de "League of Legends" e outros eventos de entretenimento ligados aos seus jogos. A empresa também planeja mudanças em "Legends of Runeterra", buscando maior sustentabilidade e focando mais em "Path of Champions". O projeto "Riot Forge" será descontinuado após o lançamento de "Bandle Tale".

Acompanhe tudo sobre:JogosConsoles para jogosDemissões

Mais de Tecnologia

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro

Vale a pena comprar celular na Black Friday?

A densidade de talentos define uma empresa de sucesso; as lições da VP da Sequoia Capital