Tecnologia

Rio amplia programa de reconhecimento de rostos e placas de veículos

Mais de 100 câmeras serão usadas para encontrar suspeitos e carros roubados

CICC: central recebe e analisa dados de câmeras inteligentes (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Divulgação)

CICC: central recebe e analisa dados de câmeras inteligentes (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 1 de abril de 2019 às 17h43.

São Paulo – Após um projeto piloto, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel anunciou a ampliação do programa de monitoramento com câmeras equipadas com tecnologia de reconhecimento de rostos e de placas de veículos. O número de câmeras subirá de 34 para 140 dentro de quatro meses e as áreas vigiadas serão Copacabana, o entorno do Aeroporto Santos Dumont, do Maracanã e do Maracanãzinho.

O programa de monitoramento é uma iniciativa de combate ao crime. Com as novas câmeras, o objetivo é encontrar suspeitos e veículos roubados.

As imagens e dados coletados são enviados para o Centro Integrado de Comando e Controle do Rio, onde são analisadas por operadores. As informações são consultadas nos bancos de dados da Polícia Civil e do Detran. Apenas o Estado faz a gestão das informações.

O projeto piloto do monitoramento foi realizado durante o Carnaval, em março, quando foram feitos ajustes para viabilizar a execução do programa de forma mais ampla. Durante o período, foram cumpridos oito mandados de prisão graças às câmeras.

Para ser implantado de forma ainda mais ampla no Estado, uma licitação deverá ser aberta pelo governo do Rio no futuro – o que ainda não tem data para acontecer.

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