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RIM produzirá BlackBerry no Brasil

SÃO PAULO - A Research in Motion (RIM) fechou acordo com a Flextronics para iniciar no Brasil sua primeira produção de aparelhos na América Latina fora do México, de olho em um crescente mercado de substituição de telefones móveis antigos por modelos mais novos equipados com recursos cada vez mais próximos aos de computadores. Em […]

Segundo co-CEO da companhia, a base de usuários de smartphones no Brasil tem dobrado nos últimos anos. (.)

Segundo co-CEO da companhia, a base de usuários de smartphones no Brasil tem dobrado nos últimos anos. (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2010 às 22h42.

SÃO PAULO - A Research in Motion (RIM) fechou acordo com a Flextronics para iniciar no Brasil sua primeira produção de aparelhos na América Latina fora do México, de olho em um crescente mercado de substituição de telefones móveis antigos por modelos mais novos equipados com recursos cada vez mais próximos aos de computadores.

Em visita ao país, o co-CEO da RIM, Jim Basillie, anunciará na amanhã a produção em São Paulo com a fabricante terceirizada Flextronics. Inicialmente, a RIM produzirá no Brasil um modelo, o Curve 8520, voltado para usuários iniciantes e jovens aficionados por redes sociais.

Basillie afirmou que a empresa está avaliando mais modelos para produção no Brasil, onde até agora apenas aparelhos importados da marca são vendidos sob incidência de custos de importação.

Evitando citar números precisos antes da divulgação dos resultados globais da RIM no final do mês, o executivo comentou que a base de usuários de smartphones no Brasil tem dobrado nos últimos anos, em meio a um processo de saturação do mercado que tem taxa de penetração de celulares acima de 90% entre a população.
 

"Quando se chega nessa fase, o que conta são os serviços e isso é fornecido pelos smartphones", comentou o executivo, explicando alguns dos motivos para o início da produção brasileira."Provavelmente deveríamos ter feito antes", acrescentou, afirmando que o acerto para a fabricação no Brasil exigiu dois anos de planejamento.

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