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Ri Happy reforça seu comércio eletrônico

O reforço da venda online faz parte dos planos de expansão da rede desenvolvidos pelo fundo Carlyle, que comprou o controle da empresa


	Desde que o fundo chegou à Ri Happy, a empresa tem planos de reformular o seu e-commerce
 (Divulgação/Ri Happy/Divulgação)

Desde que o fundo chegou à Ri Happy, a empresa tem planos de reformular o seu e-commerce (Divulgação/Ri Happy/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 20h26.

São Paulo - A varejista de brinquedos Ri Happy vai dobrar sua operação de e-commerce até o fim do ano. O reforço da venda online faz parte dos planos de expansão da rede desenvolvidos pelo fundo Carlyle, que comprou o controle da empresa em março.

A loja online da Ri Happy foi lançada em 1998, mas nunca foi considerada uma unidade de negócios, disse o diretor de desenvolvimento e novos negócios da Ri Happy, Carlos Fernandes. "Antes, ela era vista como a loja número 59, e não como um canal de vendas", explicou o executivo, que entrou na diretoria da empresa após a venda ao Carlyle.

Desde que o fundo chegou à Ri Happy, a empresa tem planos de reformular o seu e-commerce. A companhia oferecia em março 5 mil itens no site, mas pretende chegar ao fim do ano com o dobro do portfólio. A empresa contratou a Total, especializada em logística, para auxiliar na gestão de estoque e aumentou em 50% a área do depósito. O investimento no projeto não foi divulgado.

Em 2011, o e-commerce respondeu por apenas 1,5% do faturamento de R$ 800 milhões da varejista, que soma 115 lojas. A companhia não divulga sua projeção de crescimento para 2012, mas quer dobrar o peso das vendas no site. Para isso, a companhia vai ampliar sua atuação. Além de oferecer brinquedos, seu carro-chefe nas lojas, a Ri Happy também venderá artigos infantis, como chupetas, livros e até móveis para crianças. "A loja tem espaço limitado e um foco na experiência de compra. É um passeio para as crianças. O e-commerce permite agregar novos produtos", disse Fernandes.

A Ri Happy é uma veterana na venda de produtos para criança, mas enfrentará no e-commerce concorrentes novatas que têm uma operação maior que a dela. As redes Baby.com e Tricae, lançadas há menos de um ano, vendem exclusivamente artigos infantis pela internet e já somam um portfólio de 15 mil e 12 mil itens, respectivamente. A mais antiga entre as empresas do nicho, a Bebê Store, lançada em dezembro de 2009, oferece cerca de 30 mil itens. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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