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'Respeito pela sua privacidade está codificado em nosso DNA', diz CEO do WhatsApp

Aplicativo armazena apenas número de telefone e quais contatos do usuário também usam o serviço

WhatsApp (Getty Images)

WhatsApp (Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 18 de março de 2014 às 08h39.

Mesmo após a aquisição do WhatsApp pelo Facebook, em um dos maiores negócios do mercado de tecnologia, Jam Koum, CEO da fornecedora do aplicativo de mensagens, afirmou nesta semana que a privacidade dos usuários será mantida.

Sendo assim, as 465 milhões de pessoas que usam o WhatsApp não precisam se preocupar em ter suas conversas vigiadas pela equipe do Facebook. “Infelizmente, houve muitas informações incorretas e descuidadas circulando sobre o que nossa futura parceiria iria significar para a privacidades e os dados dos usuários”, disse Koum, no blog oficial da empresa.

“O respeito pela sua privacidade está codificado em nosso DNA e nós construimos o WhatsApp com o objetivo de saber o menos possível sobre vocês. Vocês não têm que nos dar seus nomes e nós não pedimos o seu endereço de email. Nós não sabemos seu aniversário. Nós não sabemos seu endereço residencial. Nós não sabemos onde você mora. Nós não sabemos seus gostos, o que você procura na internet e nem coletamos sua localização pelo GPS. Nenhuma dessas informações jamais foi coletada e arquivada pelo WhatsApp e nós realmente não temos planos de mudar isso”, afirmou Koum.

Atualmente, o WhatsApp armazena apenas alguns dados dos usuários, como número de telefone e quais dos seus contatos também estão usando o aplicativo. Sendo assim, as conversas dos internautas não serão analisadas para fins de uso publicitário — algo que, entretanto, poderia ser lucrativo para a companhia.

“Você não precisa nos dar seu nome e não perguntamos seu endereço de e-mail. Não sabemos a data do seu aniversário. Não sabemos o endereço da sua casa. Não sabemos onde você trabalha. Não sabemos do que você gosta, o que você busca na internet ou coleta na localização do seu GPS. Nenhum desses dados foi coletado e armazenado pelo WhatsApp e realmente não temos planos para mudar isso”, disse ainda Koum.

Koum já havia dito que as empresas continuaram atuando de forma separada e que a integração do WhatsApp com o Facebook será mínima.

Vale lembrar que cinco dias depois da venda da companhia, o WhatsApp anunciou que iria incorporar um recurso que permite fazer chamadas de voz por internet, assim como os aplicativos do Viber e do Skype. O Facebook Messenger tem uma função pouco conhecida — e, portanto, pouco usada — que permite realizar ligações dessa mesma forma.

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