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Resgate de beagles usados em testes causa comoção na web

Ativistas invadiram Instituto Royal na madrugada de quinta para sexta-feira; reação dos internautas foi de revolta e comoção

beagle (Morguefile.com)

beagle (Morguefile.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h12.

Um grupo de manifestantes invadiu a sede Instituto Royal, em São Roque (SP), na madrugada de quinta para sexta-feira (18). Além de depredarem o local, os ativistas resgataram mais de uma centena de cães da raça beagle e de coelhos, que eram usados em testes de produtos farmacêuticos e, em alguns dos casos, sacrificados para análises das reações dos químicos nos órgãos.

A notícia chocante – especialmente para os defensores dos animais – provocou indignação no Twitter e no Facebook. Apoiador do movimento, o grupo Anonymous Brasil, por exemplo, já convocou todos os seus mais de 1 milhão de seguidores para manifestações no sábado, na rodovia Raposo Tavares, próximo a São Roque. Até o momento da postagem deste texto, um dos eventos passava dos 3 mil confirmados, enquanto outro, maior, já estava próximo dos 6 mil.

A mesma página dos hackers ainda divulgou um vídeo que mostra o momento do resgate dos primeiros animais. E como não poderia deixar de ser, os próprios Anonymous também já derrubaram o site do Instituto Royal, que, até o momento, segue fora do ar.

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Ainda no Facebook, usuários ainda se perguntavam onde poderiam adotar os cachorros retirados do local. Uma página chamada Adote um animal resgatado do Instituto Royal promete reunir todos os endereços, mas desde já passou a informar locais para quem quiser enviar doações de ração e de medicamentos para os cães.

No Twitter, a hashtag #InstitutoRoyal chegou ao topo dos Trending Topics mundiais e brasileiros pela manhã. As postagens dos usuários, em sua maioria, revelam indignação e revolta, além de pedidos pelo fechamento do instituto farmacêutico e do fim dos testes de produtos químicos em animais.

Já no Instagram, fotos e vídeos dos beagles resgatados – e da invasão, como um todo – foram compartilhadas pelos manifestantes e por outros ativistas. Uma das imagens mais chocantes mostra um cadáver congelado, que seria usado posteriormente, enquanto outras revelam as condições em que os cachorros viviam.

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