Tecnologia

Reservatório estoura e perde 7 mil litros de água em Itu

Um dos seis reservatórios flexíveis adquiridos para abastecer a população de Itu estourou na tarde de quarta-feira após ser enchido por um caminhão-pipa

Reservatorio Itu (Divulgação/Prefeitura Itu)

Reservatorio Itu (Divulgação/Prefeitura Itu)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 05h43.

Um dos seis reservatórios flexíveis adquiridos para abastecer a população de Itu (SP), que enfrenta grave crise hídrica, estourou na tarde de quarta-feira (29) após ser enchido por um caminhão-pipa. Cerca de 7 mil litros de água se perderam. O equipamento, do tipo bolsão, foi adquirido por meio do convênio entre o município e o governo estadual para amenizar a falta de água na cidade, em racionamento drástico desde fevereiro deste ano.

O comitê de gestão da crise mandou examinar os outros bolsões para verificar a segurança do sistema. Na noite de ontem, cerca de 60 moradores interditaram uma das pistas da Rodovia do Açúcar (SP-75) em novo protesto contra a falta de água. Como na noite anterior, eles fizeram uma barricada com paus e galhos e atearam fogo. A pista ficou fechada por mais de uma hora no décimo primeiro protesto contra a falta de água nos três últimos meses.

Comerciantes reclamam que estão pagando pelo ar que sai das torneiras. Um deles, Ivan Pereira, dono de uma lanhouse, filmou o hidrômetro girando em alta velocidade e liberando apenas ar. Apesar de ter apenas um banheiro no estabelecimento, a conta de água subiu de R$ 180 para R$ 369 por mês. "Estou pagando pelo ar", reclamou. A concessionária Águas de Itu informou que essa e outras contas de pessoas que reclamaram estão sendo revistas.

O barramento do rio Piraí, apontado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) como futura solução para o problema de falta de água em Itu, está longe de sair do papel. A obra é planejada por um consórcio formado pelos municípios de Itu, Salto, Indaiatuba e Cabreúva, mas o projeto esbarra em questões ambientais e áreas tombadas, além da falta de recursos. "Para se ter uma ideia do atraso, o consórcio foi criado em 2003 e, até agora, houve pouco avanço", disse o deputado José Olímpio (PP-SP). A represa deve armazenar nove milhões de metros cúbicos de água.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisÁguaMeio ambienteSão Paulo capitalINFO

Mais de Tecnologia

Land Rover perde US$ 258 milhões com ataque cibernético

O plano da Boeing para ‘enterrar’ suas emissões de carbono

Como escolher um projetor para montar seu cinema em casa na Black Friday

Corrida por data centers de IA faz Samsung subir preços de chips em até 60%