Tecnologia

Londres iniciará primeiros testes de ônibus sem motorista

O veículo viajará a uma velocidade de 16,1 km/h e será controlado por um computador

Londres: o modelo poderia entrar em circulação em Londres em 2019 (Jack Taylor/Getty Images)

Londres: o modelo poderia entrar em circulação em Londres em 2019 (Jack Taylor/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2017 às 14h36.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 14h38.

Londres - Cerca de 100 britânicos participarão nas próximas três semanas de um projeto-piloto para testar um ônibus sem motorista e que poderia entrar em circulação em Londres em 2019, informou nesta quarta-feira a rede britânica "BBC".

De acordo com a emissora, essas pessoas foram escolhidas entre 5 mil que se inscreveram para fazer parte do estudo pioneiro, que será realizado na Península de Greenwich.

O veículo viajará a uma velocidade de 16,1 km/h e será controlado por um computador, embora dentro esteja uma pessoa treinada que poderá pará-lo caso necessário.

O miniônibus pode levar até quatro passageiros e não tem nem volante nem freio, segundo a "BBC". Durante o percurso, cinco câmaras e três raios vão auxiliar na circulação ao longo de 3,2 km à beira do Rio Tâmisa, perto da famosa Arena O2, em um trecho também utilizado por pedestres e ciclistas. O aparelho pode ver até 100 metros a frente e é capaz de parar se detectar um obstáculo no caminho.

Segundo a empresa que desenvolveu o protótipo, a 'Oxbotica', o ônibus especial foi projetado para ser seguro "em um entorno pedestre".

A empresa acredita em dois anos ele poderá ser utilizado normalmente como meio de transporte na península e que poderá ser implantado também em outros lugares. De acordo com o diretor-executivo da 'Oxbotica', Graeme Smith, poucas pessoas testaram o veículo até o momento e a ideia do estudo e ampliar a base.

"Esperamos conseguir a aceitação do público com relação aos veículos automáticos que compartilham este tipo de espaço com as pessoas", explicou.

O secretário da Indústria, Nick Hurd, por sua vez, afirmou que o Reino Unido tem uma "grande história de inovação no setor automotivo" e que "este tipo de tecnologia tem o potencial de salvar vidas, além de oferecer liberdade para idosos com mobilidade reduzida".

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