Tecnologia

Redes sociais e celulares facilitam Cibertaques

Segundo levantamento da Symantec, númerno de ataques virtuais aumentou 93% em 2010

Levantamento mostrou que ocorreram cerca de 3 bilhões de ataques virtuais em 2010 no mundo (Joel Saget/AFP)

Levantamento mostrou que ocorreram cerca de 3 bilhões de ataques virtuais em 2010 no mundo (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 16h22.

Paris - Os ciberataques estão cada vez mais precisos e furtivos, e abandonam progressivamente o "spam" para se voltarem às redes sociais e aos celulares, segundo o informe anual 2010 da especialista americana em segurança Symantec, publicado nesta terça-feira.

A Symantec, que analisa a cada dia milhões de informações de redes sociais, aponta um aumento de 93% dos ataques online em 2010 no mundo.

O informe reporta 286 milhões de programas nocivos, responsáveis por cerca de 3 bilhões de ataques.

"A principal tendência que se destaca (nesse relatório) é que foram registrados menos ataques em massa, mas muitos ataques com um alvo bem preciso", afirmou Laurent Heslault, diretor de tecnologia de segurança da Symantec.

"O alvo dos ataques são setores precisos, e o objetivo é roubar qualquer tipo de informação que tenha algum valor", completou.

"Estamos em uma 'economia da informação'", explicou o especialista, que disse que essa tendência a uma diminuição dos "ataques em massa", que é acompanhada de um aumento das ações com um alvo mais preciso, reflete-se em uma redução dos spams (a difusão em massa de mensagens não desejadas).

Os spams "registraram um ano negro em 2010", disse. "Se em agosto passado foram reportados em torno de 250 bilhões de spams enviados ao dia, estamos atualmente em torno de 20 bilhões a 30 bilhões diários", indicou o especialista à AFP.

"Antes, enviava-se um vírus a todo o mundo. Agora, há espécies de 'fábricas' que multiplicam as variantes e que entregam um programa nocivo único para cada computador", explicou.

"Nota-se também no informe uma claro virada nas atividades que antes giravam em torno do spam para as redes sociais, que são novos vetores de propagação", disse.

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