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Redes adotam discretamente bloqueio de vídeos extremistas

Alguns dos maiores sites da internet para a visualização de vídeos começaram discretamente a usar automação para remover conteúdos extremistas de seus sites


	YouTube: medida é um grande passo para companhias de internet ansiosas para erradicar propaganda violenta de seus sites
 (Tristan Fewings/Getty Images)

YouTube: medida é um grande passo para companhias de internet ansiosas para erradicar propaganda violenta de seus sites (Tristan Fewings/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 17h25.

San Francisco/Washington - Alguns dos maiores sites da internet para a visualização de vídeos começaram discretamente a usar automação para remover conteúdos extremistas de seus sites, segundo duas pessoas familiarizadas com o processo.

A medida é um grande passo para companhias de internet ansiosas para erradicar propaganda violenta de seus sites e que estão sob pressão para fazê-lo por parte de governos ao redor do mundo conforme ataques de extremistas se proliferam, da Síria à Bélgica e Estados Unidos.

YouTube e Facebook estão entre os sites que vêm desenvolvendo sistemas para bloquear ou rapidamente desativar vídeos do Estado Islâmico e outros materiais similares, disseram as fontes.

A tecnologia foi desenvolvida originalmente para identificar e remover conteúdo protegido por copyright em sites de vídeos. A busca é feita pelos chamados "hashes", um tipo de impressão digital único que companhias de internet atribuem automaticamente a vídeos específicos, permitindo que todo o conteúdo com impressões que se combinam seja removido rapidamente.

Tal sistema poderia identificar tentativas de republicar conteúdo já identificado como inaceitável, mas não bloquearia automaticamente vídeos que não foram assisidos anteriormente.

As empresas não confirmaram que estejam usando o método nem falaram sobre como ele pode ser empregado, mas diversas pessoas familiarizadas com a tecnologia disseram que vídeos publicados podem ser comparados com uma base de dados de conteúdo banido para identificar novas publicações de, por exemplo, uma decapitação ou uma palestra que incite a violência.

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