Tecnologia

Receita de computação em nuvem no Brasil saltará para 1,1 bi de dólares até 2017

Mercado é dominado por SaaS e IaaS, mas PaaS se mostra como boa oportunidade de mercado; ainda há ressalvas na hora de adotar um serviço de nuvem

nuvem (kevin dooley / Flickr)

nuvem (kevin dooley / Flickr)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 16h13.

O mercado de computação em nuvem no Brasil deve dar um bom salto dentro de alguns anos, segundo uma pesquisa divulgada pela empresa de consultoria Frost & Sullivan. Segundo o estudo, ao qual o site ZDNet teve acesso, a expectativa é de que a receita vá de 328,8 milhões de dólares em 2013 para bons 1,1 bilhão de dólares até 2017.

A esse crescimento significativo, foi atribuída como uma das causas a flexibilidade dos recursos para infraestrutura de usuários finais. Além disso, foi destacada também a “habilidade de transformar despesas de capital em despesas operacionais”, nas palavras do próprio documento, entre outros pontos comuns a diversas empresas locais. Os serviços de TI são dominados pelos "software como serviço" (SaaS), seguidos de perto pela "infraesturura como serviço" (IaaS), enquanto a "plataforma como serviço" (PaaS) tem se mostrado como uma boa oportunidade de mercado.

De acordo com o ZDNet, a nuvem tem ganho popularidade especialmente em companhias de e-commerce e em outras sujeitas a grandes variações de uso de espaço. O bom preço de planos, claro, é o fator que mais colabora para isso.

Mas nem tudo é positivo no estudo, é claro. Empresas locais ainda lidam com diversas ressalvas em relação à segurança do armazenamento em nuvem, em especial à ideia de deixar arquivos importantes nas mãos de terceiros – o escândalo da espionagem norte-americana colaborou bastante com esse fato. Além disso, a estabilidade e a disponibilidade – “será que conseguirei acessar esse documento amanhã, sem falhas?” – são outros pontos questionados antes de se adotar um serviço.

É justamente por isso que, como a pesquisa ainda ressaltou, o mercado de computação em nuvem não é dos mais fortes no país. No entanto, essa possível ascensão em quatro anos muito bem pode indicar uma reviravolta.

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