Tecnologia

Receita da Alphabet, dona do Google, cresce 34%, e bate US$ 55,3 bilhões

O destaque no balanço de primeiro trimestre da big tech foi a redução de perdas com o serviço de nuvem

Empresa viu a receita crescer junto da retomada de empresas que investiram em anúncios digitais (SOPA Images/Getty Images)

Empresa viu a receita crescer junto da retomada de empresas que investiram em anúncios digitais (SOPA Images/Getty Images)

Alphabet, grupo que detém a gigante de tecnologia Google, divulgou nesta quarta-feira, 27, o balanço do primeiro trimestre mostrando um faturamento 34% maior do que a visto no mesmo período de 2020. A companhia de Mountain View terminou o primeiro período com receita de 55,3 bilhões e lucro por ação (LPA) em US$ 26,29. 

Para os acionistas, os números são excelentes. A alta nas ações superaram as expectativas que circulavam em 15,82 dólares por ação, e possibilitaram que a empresa fizesse uma recompra de ações na casa dos 50 bilhões de dólares. 

"No ano passado, as pessoas recorreram ao Google para se manterem informadas, conectadas e entretidas", disse o CEO da empresa, Sundar Pichai, em comunicado nesta quarta-feira. 

E sem dúvidas, é fato que o Google nadou de braçada no novo momento digital, que tem a retomada de investimentos empresariais amparados em marketing via anúncios feitos nos serviços da Alphabet. A receita do serviço de vídeos YouTube, braço de entretenimento da empresa, é um bom exemplo: cresceu, tendo alta anual de 49% e alcançando 6 bilhões de dólares.  

Armazenamento na nuvem ganha folego 

O serviço de nuvem, que teve seus resultados apresentados isoladamente pela primeira vez no ano passado, havia registrado uma perda total de 5,6 bilhões de dólares durante o ano fiscal de 2020 e de 1,24 bilhão de dólares no quarto trimestre daquele ano.  

Contudo, parece que a pandemia também impulsionou o combalido serviço: a redução das perdas com a nuvem caiu de 1,7 bilhões de dólares para 974 milhões de dólares, na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. "Nossos serviços de nuvem estão ajudando empresas, grandes e pequenas, a acelerar suas transformações digitais", justificou Pichai. 

E algumas das transformações ocorridas no último ano, como mais reuniões digitais ou consultas médicas virtuais, provavelmente permanecerão e fortalecerão as fontes de receita da gigante. 

No entanto, existem obstáculos, incluindo a possibilidade de maior regulamentação e o desejo do governo Biden de aumentar os impostos corporativos e sobre ganhos de capital.

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