Tecnologia

RebelMouse reúne Facebook e Twitter num só lugar

O site RebelMouse agrega conteúdo do Facebook, do Twitter e de outras fontes em páginas que lembram o Pinterest

Textos e fotos do Twitter e do Facebook aparecem no Rebel Mouse de forma automática, mas o usuário pode publicar outros itens manualmente (Reprodução)

Textos e fotos do Twitter e do Facebook aparecem no Rebel Mouse de forma automática, mas o usuário pode publicar outros itens manualmente (Reprodução)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h14.

São Paulo — Já funcionando em fase de testes, o RebelMouse é uma das iniciativas mais comentadas dos últimos tempos na área de redes sociais. O site permite criar uma página pessoal ou corporativa com desenho similar ao do Pinterest, mas que agrega conteúdo do Twitter, do Facebook e de outras fontes. É uma criação de Paul Berry, que foi, durante anos, o principal executivo de tecnologia do Huffington Post. 

O RebelMouse já vem sendo usado experimentalmente por sites de notícias como NBC, Reuters e Fast Company. Ele funciona de forma automática, reproduzindo aquilo que o usuário publica no Twitter e no Facebook. Mas ele também permite a publicação manual de conteúdo. Um link com a expressão “Stick This!” pode ser incorporado à barra de favoritos do browser para possibilitar a publicação com poucos cliques.

Normalmente, itens novos vão para o alto da página, enquanto os mais antigos são deslocados para baixo, como acontece em outros sites. Mas o RebelMouse também permite deixar itens fixos na página. Ele vem, ainda, com templates para o usuário alterar o aspecto visual dela. Como o serviço ainda está em testes, ele tem falhas a ser corrigidas e recursos que aparecem nas páginas mas que ainda não funcionam.

Ao se registrar, o usuário conecta o RebelMouse a suas contas no Facebook e no Twitter. Depois, escolhe se um endereço para a página e é colocado numa fila de espera. O acesso geralmente é liberado em um ou dois dias, uma espera que deve acabar quando o site entrar em funcionamento regular.


Quando a página finalmente vai ao ar, ela já está preenchida com conteúdo das redes sociais. E já tem botões para que os visitantes possam seguir o autor no Twitter ou assinar suas publicações no Facebook. O usuário tem acesso a estatísticas sobre cada post, como o número de visualizações e de cliques, assim como a quantidade de visitas do Twitter, do Facebook, do Google Plus e do Pinterest.

O RebelMouse funciona num modelo de negócios do tipo “freemium” similar ao de outros aplicativos e serviços na internet. Uma página com endereço rebelmouse.com/meunome é grátis. Se ela tiver um endereço pessoal do tipo meunome.com, o preço é 3 dólares por mês. Já para ter um endereço corporativo do tipo empresa.com pagam-se 3 dólares por semana.

Por enquanto, o RebelMouse só está aceitando pedidos de contas gratuitas. Paul Berry, o fundador da empresa, já divulgou que, no futuro, o site poderá permitir a venda de produtos nas páginas e poderá ter alguma forma de patrocínio publicitário. Como se vê, não é uma startup que nasceu sem saber como vai ganhar dinheiro. Mas é cedo, é claro, para dizer se será uma moda passageira ou se vai crescer e se tornar importante.

Paul Berry ficou conhecido como o mago da tecnologia do Huffington Post. O site de notícias americano está entre os cem mais acessados no mundo, com 120 milhões de visitantes por mês segundo o ranking Alexa. Parte desse sucesso se deve a inovações técnicas que facilitaram a propagação das notícias em redes sociais como Twitter e Facebook. Berry e sua equipe estudaram o processo de viralização das notícias e trataram de intensificá-lo o máximo que puderam. Agora, o empreendedor quer repetir a mágica no RebelMouse.

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