Tecnologia

Realidade virtual quebra barreiras da distância, diz Samsung

Tecnologia transporta usuário para locais diferentes em poucos instantes

Gear VR: óculos de realidade virtual da Samsung funciona com smartphones das linhas S6, S7 e Note (Divulgação/Samsung)

Gear VR: óculos de realidade virtual da Samsung funciona com smartphones das linhas S6, S7 e Note (Divulgação/Samsung)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 18h10.

São Paulo – A realidade virtual é o nome da tecnologia imersiva que funciona colocando imagens muito perto dos olhos do usuário, substituindo o mundo real pelo digital. Para a Samsung, ela é capaz de "transportar" as pessoas para outros locais em questão de segundos.

“A realidade virtual quebra as barreiras de distância e presença”, afirmou Renato Citrini, gerente sênior de produtos móveis da Samsung Brasil, durante o evento de tecnologia GMIC, realizado em São Paulo.  

A empresa oferece os óculos Gear VR, que funcionam em conjunto com smartphones da linha Galaxy S6, S7 e Note, para gerar o efeito da realidade virtual. Esse acessório permite acesso a essa tecnologia de maneira diferente do que faz o Oculus Rift.

Porém, Samsung e Oculus VR não são exatamente concorrentes. O Gear VR funciona graças à tecnologia da criadora do Rift. A parceria existe justamente porque as experiências oferecidas pelos dois produtos são diferentes. 

O Rift tem foco no jogador ávio de games, enquanto o Gear VR tem foco na oferta da experiência imersiva em qualquer lugar e livre dos cabos e do alto poder de processamento gráfico necessário para o Rift funcionar.

Por enquanto, a realidade virtual para smartphones ainda está limitada a produtos mais caros da Samsung. Citrini explica que isso é consequência da necessidade de duas características: alto poder de processamento e qualidade de tela.

"A limitação de levar a realidade virtual para dispositivos de gamas abaixo do Galaxy S7 edge e do Note 7 está no processamento. O processamento da imagem precisa ser rápido para que você possa virar a cabeça de um lado para o outro e não haja nenhum atraso na imagem para passar a sensação de que é real", declarou Citrini. "Com o tempo, os processadores topo de linha hoje vão estar em celulares mais acessíveis. A mesma coisa vale para a qualidade da tela."

No Brasil, empresas como a construtora Cyrela já mostra apartamentos decorados para você em realidade virtual, poupando gastos na criação de modelos para demonstração. A companhia aérea Qantas também utiliza a realidade virtual para oferecer a experiência de entrar na primeira classe de um avião da empresa. Até mesmo a Audi dá a oportunidade de conhecer carros no ambiente digital em concessinárias.

Existem outras empresas que atuam no segmento de realidade virtual de baixo custo, como a Alcatel, com o smartphone Idol 4, e a Beenoculus, que tem óculos compatíveis com uma série de modelos de celulares.

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