Hoje há uma quantidade de dispositivos de realidade virtual que utilizam o smartphone como tela (Wavebreakmedia Ltd)
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2015 às 19h13.
Amsterdã - Mark Dickinson é vice-presidente e diretor geral da unidade de processamento de mídia da ARM. A ARM é a empresa responsável por desenvolver a arquitetura do processador presente na maior parte dos dispositivos móveis disponíveis no mercado.
As empresas fabricantes de chips licenciam o direito de uso dessa arquitetura, de modo que hoje cerca de 97% dos chipsets para smartphones e aplicações M2M são ARM.
Dickinson, em sua participação na IBC 2015 (evento de TV que aconteceu em Amsterdã), mostrou que o mais promissor ponto de integração das aplicações móveis com o ambiente audiovisual será nas aplicações de realidade virtual e realidade aumentada.
Hoje esse é um mercado muito ligado ao universo dos games, mas que terá uma infinidade de aplicações profissionais, como educação e saúde, diz ele, e que também chegará a áreas como o jornalismo e entretenimento.
Ele aponta o fato de que hoje a maior parte das telas em 4K (ultra alta-definição) estar em dispositivos móveis. "O fato de serem menores não quer dizer que essas telas são menos relevantes. Tudo depende da aplicação", diz ele.
Hoje há uma quantidade de dispositivos de realidade virtual que utilizam o smartphone como tela.
O executivo vê como maior desafio no desenvolvimento de aplicações críticas, que utilizem grande capacidade de imagem e a interação com smartphones, a questão da segurança.
"Esse é um aspecto que precisamos ser muito cautelosos", diz ele, tanto em relação à questão da proteção dos dados pessoais quanto em relação à proteção de direitos.