Tecnologia

Razer Blade

Com um acabamento de primeira, o Razer Blade é um dos notebooks para gamers mais bonitos que já passaram pelo INFOlab. Todo em preto fosco, ele mantém o visual agressivo, mas traz uma carcaça extremamente compacta. São só 2 centímetros de espessura, algo muito raro para um notebook com tela de 17 polegadas. O teclado é […]

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 09h00.

logo-infolab

Com um acabamento de primeira, o Razer Blade é um dos notebooks para gamers mais bonitos que já passaram pelo INFOlab. Todo em preto fosco, ele mantém o visual agressivo, mas traz uma carcaça extremamente compacta. São só 2 centímetros de espessura, algo muito raro para um notebook com tela de 17 polegadas. O teclado é confortável, com iluminação na cor verde e um inovador painel OLED posicionado na lateral direita. Ele concentra o trackpad, que na verdade é uma pequena tela sensível ao toque, e traz 10 botões que podem ter suas funções alteradas pelo usuário. Ele também assume características específicas em determinados jogos, como o Battlefield 3 e o Star Wars: The Old Republic. Um software gerencia as opções e permite criar perfis diferentes de uso. Desse modo fica fácil de usar as teclas de acordo com cada game. É comum buscar o trackpad abaixo do teclado e, até que o usuário se habitue, a posição inusitada pode gerar estresse. Algumas teclas também são pequenas, como as setas e o Ctrl. A GeForce 555M roda a maioria dos games de última geração. No entanto, não foi capaz de rodar o game Crysis com todas as opções no máximo. O Blade marcou 1.564 pontos no PC Mark 11.

Construção

Como dito acima, o Razer Blade tem um acabamento primoroso. Além de ser bonito, o que já é motivo de comemoração para a categoria, o design proporciona uma jogatina confortável. Por ser fino, gera um bom apoio para as mãos. Pelo trackpad ser deslocado para a lateral, esbarrões acidentais ou mesmo qualquer incômodo pela mudança de textura não fazem parte da rotina desse notebook.

Por outro lado, o uso do trackpad lateral pode causar transtornos. Durante nossos testes no INFOlab, a busca pelo mouse na posição habitual era rotineira. Levou bastante tempo para nossos gamers se habituarem ao processo. Depois de vencida a barreira da falta de familiaridade, o sistema merece reconhecimento. Além de ser visualmente muito interessante, o trackpad reconhece muito bem os toques e conta com alguns truques na manga. Além de se transformar em um painel de notificações em alguns jogos, dá para acessar o Facebook, YouTube ou mesmo navegar pela web enquanto você elimina seus inimigos.

Além disso, a pequena tela pode assumir as funções pré-definidas de calculadora, cronômetro e outras. A configuração é feita pelo software Synapse 2.0. Por ele é possível gerenciar as opções do trackpad e também dos 10 botões OLED dispostos logo acima da pequena tela. Atalhos podem ser programados conforme o desejo do usuário, além de funções específicas em alguns jogos. Até o momento, os títulos compatíveis são: Star Wars: The Old Republic, Rift, Mass Effect 3, Firefall, Dragon Age Origins e Battlefield 3.

O teclado tradicional, com teclas retroiluminadas e bem espaçadas, perde pontos pelo layout no padrão norte-americano. Isso se traduz em uma digitação não muito confortável quando for necessário trabalhar com a máquina. Para jogar, o único problema são as teclas direcionais muito pequenas. É necessário configurar o game para outros botões mais confortáveis. Uma dica é utilizar os botões OLED acima do trackpad.

Desempenho

Infelizmente, o Razer Blade chegou tarde ao Brasil. Equipado com um processador Core i7, mas de família Sandy Bridge, ele confia na Nvidia GT 555M que, mesmo com 2 GB de memória dedicada, já não se equipara às placas mais atuais, como as GTX 675M, que equipam o Avell G1511 e o MSI GT70. Por esse motivo, os jogadores mais entusiastas e exigentes podem achar o preço de 9.999 reais para uma máquina já desatualizada um tanto exagerado. Mas o Blade ainda tem muito a oferecer.

Com um SSD de 256 GB e 8 GB de RAM, ele cravou 4.038 pontos no PC Mark 07, que mede o desempenho geral da máquina simulando tarefas do dia a dia. O resultado superou inclusive os outros modelos para gamers testados recentemente pelo INFOlab.

Benchmark PCMark 7 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

MacBook Pro Retina

4.698

Razer Blade

4.038

Avell G1511

3.403

MSI GT70

3.035

Benchmark 3DMark 11 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

MSI GT70

3.571

Avell G1511

2.549

MacBook Pro Retina

2.259

Razer Blade

1.564

Já no 3D Mark 11, que mede o desempenho da máquina com gráficos, o resultado é diferente. A máquina marcou 1.564 pontos. São 2.007 pontos a menos do que o MSI GT70. Na prática, isso se traduz em menos poder de fogo na hora de encarar games mais exigentes. Para rodar Crysis com todas as opções no máximo, foi necessário suportar a taxa de 22 fps, um resultado impraticável para qualquer game. Para atingir mais de 30 fps foi necessário reduzir a qualidade geral e desativar o antialiasing.

Áudio e vídeo

Com acabamento fosco e 1.920 por 1.080 pixels, a tela de 17,3 polegadas oferece bastante qualidade. Seja para jogar ou curtir vídeos, o nível de brilho é intenso e há bastante fidelidade nas cores. Infelizmente, não há drive óptico. É necessário confiar no DLNA ou em um HD externo para acessar sua biblioteca (isso se ela for digitalizada, é claro).

O Razer Blade conta com o software Dolby Home Theater v4. Apesar de ser um dos melhores programas de equalização que já passaram pelo INFOlab, ele não tem de onde tirar força. O volume dos alto-falantes não oferece força suficiente, além de contar com graves tímidos e pouca definição. O jeito é confiar em um bom par de fones de ouvido.

Ficha técnica

Tela17,3
ProcessadorIntel Core i7-2640M 2,6 GHz (Sandy Bridge)
RAM8 GB
ArmazenamentoSSD de 256 GB
GPUNvidia GT 555M 2 GB
Peso2,9 kg
Duração de bateria1h10min

Avaliação técnica

PrósDesign; painel lateral com teclas OLED;
ContrasPlaca de vídeo e processador de geração passada;
ConclusãoEquipamento para jogadores que procuram um equipamento atraente e bem equilibrado, mas não buscam desempenho máximo.
Configuração8,8
Áudio e vídeo8,5
Usabilidade9
Design8,6
Bateria6,9
Média8.5
PreçoR$ 9.999
Acompanhe tudo sobre:NotebooksRazer

Mais de Tecnologia

EUA impõem novas restrições emchips avançados da TSMC para clientes chineses, diz agência

Tencent e Visa lançam pagamento por palma da mão em Cingapura; primeiro mercado fora da China

Mídia programática com influenciadores: o plano da BrandLovrs para distribuir R$ 1 bi em 4 anos

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível