Bobby Kotick, Steve Mnuchin, Kevin O’Leary e Larry Ellison: os bilionários que podem comprar o TikTok
Repórter
Publicado em 26 de março de 2024 às 10h55.
Última atualização em 26 de março de 2024 às 11h30.
O aplicativo mais valioso do planeta poderá estar à venda em breve — nos Estados Unidos, pelo menos. Duas semanas atrás, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um projeto de lei que daria à ByteDance, proprietária chinesa do TikTok, cerca de seis meses para desinvestir os ativos do aplicativo nos EUA. Caso isso não aconteça, a rede social pode ser banida do país.
A medida é a mais recente de uma série de movimentos dos EUA para responder às preocupações de segurança nacional dos EUA sobre a China. Mas ainda há muita coisa para acontecer: no Senado, muitos legisladores são contra a interferência em assuntos comerciais. Mas o presidente Joe Biden já disse que, caso a proposta chegue à sua mesa, o projeto de lei será aprovado.
O TikTok também já deixou claro que não vai desistir tão fácil dos 170 milhões de americanos que usufruem do app. A ByteDance deve contestar judicialmente, o que só vai estender o processo de uma possível compra.
Além do mais, a galinha de ouro brilha por um motivo: é estimado que a venda do TikTok varie entre US$ 40 bilhões a “centenas” de bilhões, então é difícil encontrar uma única pessoa interessada e com dinheiro disponível. Para efeitos de comparação, Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões no final de 2022, e até hoje tenta fugir de pagar a conta por inteiro.
As big techs como Meta, Alphabet, Microsoft e Apple poderiam também ser potenciais compradores, mas já enfrentam problemas regulatórios suficientes dentro e fora dos EUA. Comprar o TikTok seria comprar mais uma dor de cabeça com alguns governos pelo mundo.
É provável que os atuais investidores americanos do TikTok sejam os primeiros a receber a oferta. Mas já existem várias figuras do Vale do Silício que aparentam estar interessadas na aquisição do TikTok. Veja os principais nomes: