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Qualcomm pede permissão ao governo dos EUA para vender chips à Huawei

Segundo Wall Street Journal, fabricante de chips estaria circulando uma apresentação sobre os impactos negativos de não poder vender à chinesa.

QUALCOMM: empresa estaria tentando reverter proibição à Huawei para poder negociar com chinesa (Yves Herman/Reuters)

QUALCOMM: empresa estaria tentando reverter proibição à Huawei para poder negociar com chinesa (Yves Herman/Reuters)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 10 de agosto de 2020 às 15h47.

A fabricante chips americana Qualcomm está pedindo permissão ao governo dos Estados Unidos para vender seus produtos para a gigante chinesa de telecomunicações Huawei, que está na lista de proibições comerciais da administração de Donald Trump.

A informação é do jornal The Wall Street Journal, que obteve acesso a uma apresentação que a companhia estaria circulando em Washington. O jornal afirma que o argumento da Qualcomm é de que a proibição do governo não vai prevenir a Huawei de adquirir componentes tecnológicos e que isso deve, inclusive, ajudar os competidores da fabricante americana.

A proibição estatal sobre a Huawei requer que empresas americanas tenham permissão especial para poder fechar negócios de tecnologia com a chinesa, principalmente em temas sensíveis, como chips capazes de funcionar na nova geração de telecomunicações, o 5G.

Essas restrições, segundo a apresentação da Qualcomm, entregariam a competidos estrangeiros a oportunidade de suprir um mercado avaliado em 8 bilhões de dólares por ano.

No sábado, a imprensa chinesa noticiou que a Huawei vai interromper a fabricação dos processadores Kirin, presentes nos principais smartphones da empresa, por causa dos impactos causados pela proibição dos EUA. No ano passado, as restrições comerciais já haviam impedido que novos smartphones lançados pela Huawei viessem com sistema operacional Android.

 

 

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