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Que tal uma consulta médica sem sair de casa?

Nos Estados Unidos, empresas realizam consultas e prescrevem até medicamentos via web

Telemedicina: nos EUA, empresas oferecem consultas on-line 24 horas por dia (iStockPhoto)

Telemedicina: nos EUA, empresas oferecem consultas on-line 24 horas por dia (iStockPhoto)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 05h47.

O amplo acesso à internet e a popularização dos smartphones (segundo uma pesquisa feita pela consultoria GlobalWebIndex em 32 países, eles já são usados por 80% dos adultos em todo o mundo) têm favorecido um mercado importante para a saúde de toda a população: o da telemedicina. Bastante usada por médicos que atendem em regiões remotas e precisam de uma segunda opinião, essa tecnologia vem sendo, agora, difundida por empresas do ramo para oferecer consultas médicas por telefone ou via web, 24 horas por dia, 365 dias ao ano.

A Teledoc, uma das pioneiras do setor, tem cerca de 7,5 milhões de clientes e realiza consultas que duram, em média, 17 minutos. Os atendimentos são para casos considerados mais simples, como infecções urinárias e respiratórias, alergias, gripes e resfriados. A prescrição de medicamentos é feita eletronicamente e enviada ao paciente ou diretamente à farmácia da preferência dele. Na empresa americana MDLive, as consultas remotas custam 49 dólares – menos da metade de uma consulta presencial. Considerada uma das maiores redes de farmácia dos Estados Unidos, a Walgreens, que já oferecia um serviço de atendimento com seus farmacêuticos via chat, fechou uma parceria com a MDLive para que eles também pudessem se conectar a médicos por meio de um aplicativo.

Embora, no Brasil, as consultas on-line ainda não tenham se difundido, a telemedicina se mostra uma ferramenta bastante eficiente para salvar vidas. Conhecido por sua excelência no atendimento, o Hospital do Coração (HCor) tem uma central que recebe e analisa eletrocardiogramas enviados por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e helicópteros do Corpo de Bombeiros. Nesses casos, o exame feito por um aparelho digital é transmitido via smartphone para o hospital, que devolve em poucos minutos um diagnóstico rápido, preciso e seguro, antes mesmo da chegada do paciente ao hospital. Com isso, a telemedicina vai permitindo que os médicos tenham acesso às melhores práticas, e os pacientes, a um melhor atendimento.

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